= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção estadunidense de 2022.
Direção: Martin Campbell.
Elenco: Liam Neeson, Guy Pearce, Monica Bellucci, Taj Atwal, Ray Fearon, Ray Stevenson, Harold Torres, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 7 do complexo Cinesystem Maceió em 10 de junho de 2022.
Sinopse: Refilmagem de um filme belga de 2003, que por sua vez é a adaptação de um livro escrito por Jef Geeraerts. Um veterano assassino (Neeson) deseja pendurar a pistola, e que já está tendo os primeiros sinais de Alzheimer, vai a El Paso para um último servicinho. Mas, ao descobrir que uma das vítimas é um dos alvos é uma menina de treze anos (Mia Sanchez), ele nega matá-la, contrariando os contratantes. Ele então, chuta o pau da barraca e passa a mandá-los comer capim pela raiz.
Comentários: Já faz tempo que Liam Neeson já ligou o modo "foda-se!" na sua carreira e vem emendando um trabalho atrás de outro, praticamente fazendo o mesmo tipo de personagem bad ass. Se por um lado, é bacana vê-lo como Tiozão Fodão, e não posso negar isso, afinal sou de uma geração que assistia o saudoso Charles Bronson com uma bazuca bancando o Rambo da terceira idade, por outro, a fórmula já está desgastada, e se ele não mudar urgentemente o atual modus operandi, é capaz do próprio público não se interessar mais pelo seus trabalho. Um bom exemplo disso, é que na sessão das 16:20 que eu estava, éramos apenas três expectadores. Gostamos sim do Neeson fodão de ação, mas, tudo nessa vida tem limite.
O triste é que em mãos de roteiristas mais habilidosos Assassino Sem Rastro seria um filme muito melhor, já que conta com ideias interessantes em especial o espinhoso tema da prostituição infantil e o Alzheimer do protagonista, que inclusive, rende alguns rápidos momentos que Neeson, sai do piloto automático do durão casca grossa e entrega uma boa atuação dramática. Mas, o roteiro acaba deixando muito a desejar e o resultado é um satisfatório thriller de ação, eficiente passatempo para quem não for nada exigente, mas que acaba sendo mais do mesmo da fase atual do ator, que provavelmente cairá no esquecimento. Cotação: / Nota: 7,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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