Produção espanhola de 2019.
Direção: Galder Gaztelu-Urrutia.
Elenco: Iván Massagué, Antonia San Juan, Zorion Eguileor, Emilio Buale, Alexandra Masangkay, entre outros.
Blogueiro assistiu no streaming (Netflix) em 27 de março de 2020.
Sinopse: O Poço é um confinamento vertical voluntário, onde em cada andar ficam dois detentos. No local, a refeição é servida uma vez no dia, através de uma plataforma que vai descendo andar por andar. Quem se encontra num andar superior, consegue comer o que quiser, enquanto os confinados dos andares inferiores,apenas o resto e olhe lá. Ao final de cada mês, há o remanejamento dos confinados, que podem ir para um andar superior ou inferior.
Comentários: E a Netflix emplaca mais um fenômeno espanhol. E no caso deste filme premiado em setembro do ano passado no Festival de Toronto, é favorecido por chegar na plataforma de streaming justamente nessa época tensa e inédita para nós de quarentena obrigatória em que estamos vivendo, o que só aumentou ainda mais o interesse e a divulgação boca-a-boca (se dependesse da Netflix brasileira, iria ser apenas mais um no extenso catálogo, já que sequer postaram o trailer). De fato, é um filme provocativo, que vem gerando milhares interpretações, ideológicas e até mesmo religiosas. Para mim, claramente O Poço é uma alegoria bastante interessante e criativa da velha premissa da ideologia marxista da lutas de classes, com pinceladas em vários outros argumentos da esquerda, como o do criminoso ser uma vítima da sociedade. Como realmente estou cagando para essa questão ideológica (como todo ser humano, tenho as minhas bem firmadas, e por isso mesmo, não boicoto um filme ou qualquer produto cultural que tragam contrárias as minhas), e também nosso blog é simplesmente de entretenimento, permita-me deixá-la de lado, e comentar o filme como um cinéfilo do povão, que só quer mesmo gastar seu tempo assistindo um bom filme.
O Poço conta com um bom roteiro que, se por um lado traz uma trama simples, redondinha, nada complexa e sem nenhuma explicação mais detalhada, por outro, é bastante eficaz e manda muito bem o recado, de forma clara e como já dito acima, bastante criativa, que ganham forças com as excelentes atuações de um bom elenco. Debutando na direção, Galder Gaztelu-Urrutia, realiza um excelente trabalho e nos entrega um thriller tenso, envolvente, que prende a nossa atenção e provoca em nós as mais diversas emoções. O resultado é um filmaço que consegue a ser cabeça para os cinéfilos mais intelectualizados e entreter e empolgar boa parte do público, mais precisamente a que curte um ótimo thriller de ficção e não se incomoda com cenas tensas e violentas. Confira e tire suas próprias conclusões. Cotação: / Nota: 8,0.
O Poço conta com um bom roteiro que, se por um lado traz uma trama simples, redondinha, nada complexa e sem nenhuma explicação mais detalhada, por outro, é bastante eficaz e manda muito bem o recado, de forma clara e como já dito acima, bastante criativa, que ganham forças com as excelentes atuações de um bom elenco. Debutando na direção, Galder Gaztelu-Urrutia, realiza um excelente trabalho e nos entrega um thriller tenso, envolvente, que prende a nossa atenção e provoca em nós as mais diversas emoções. O resultado é um filmaço que consegue a ser cabeça para os cinéfilos mais intelectualizados e entreter e empolgar boa parte do público, mais precisamente a que curte um ótimo thriller de ficção e não se incomoda com cenas tensas e violentas. Confira e tire suas próprias conclusões. Cotação: / Nota: 8,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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