Produção estadunidense de 2019.
Direção: Nicole Kassell, Stephen Williams, Andrij Parekh, Steph Green, David Semel e Frederick E. O. Toye.
Elenco: Regina King, Don Johnson, Tim Blake Nelson, Yahya Abdul-Mateen II, Andrew Howard, Jacob Ming-Trent, Tom Mison, Sara Vickers, Dylan Schombing, Louis Gossett Jr., Jeremy Irons, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV por assinatura (HBO e HBO2) em 23 e 29 de outubro, 04, 12,19 e 26 de novembro, e 02,10 e 16 de dezembro de 2019.
Sinopse: Série baseada nos personagens da clássica graphic novel homônima, sendo uma continuação direta desta. A trama se passa nos dias atuais numa realidade alternativa distópica, na cidade de Tulsa, no Estado de Oklahoma, onde os policiais atuam com os rostos cobertos. Uma delas, é a competente Angela Bar (King), que junto com seus colegas lutam contra um grupo supremacista intitulado A Sétima Cavalaria. A rotina de Angela muda por completo quando o seu melhor amigo e chefe, Judd Crawford (Johnson) é morto. À medida em que as investigações avançam, Angela descobre que o cara não era flor que se cheire. Para piorar ainda mais a chacolhada na rotina de Angela, o passado de sua família que até então ela desconhecia vem a torna.
Comentários: Sem sombra de dúvida, uma ideia ousadíssima, arriscadíssima, mas, sem deixar de ser criativa: fazer uma continuação da cultuadíssima graphic novel Watchmen não nas páginas de uma HQ, mas, em live-action nas telinhas. A HBO bancou a ideia, produzindo e exibindo esta interessantíssima série, com identidade própria e totalmente fora do habitual, com uma trama intrigante que vai nos envolvendo aos poucos à medida em que os nove episódios vão se desenvolvendo (vale salientar, com uma crescente melhora de um para o outro). Ao mesmo tempo que dar continuidade a graphic novel apresentando os principais personagens, a série traz personagens novos interessantes. Apesar da corajosíssima ousadia, que com certeza está dividindo opinião, de mexer com o cultuadíssimo Dr. Manhattan (particularmente, não gostei da decisão ousadíssima em relação a ele), e o ritmo devagar quase parando dos primeiros episódios, o resultado final é um boa série, que ao mesmo tempo fecha bem um círculo, serve também como ponta-pé para uma nova temporada, algo que ainda não foi confirmando, mas, que realmente, pelo sucesso obtido principalmente graças a qualidade apresentado, impossível de não acontecer. Tão inovadora quanto a clássica graphic novel. Cotação: / Nota: 8,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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