Produção brasileira de 2019.
Direção: Armando Praça.
Elenco: Marco Nanini, Démick Lopes, Denise Weinberg, Gretaa Star, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 11 de outubro de 2019.
Sinopse: A trama se passa em Fortaleza e acompanha o solitário Pedro (Nanini), enfermeiro setentão homossexual, que desesperado por ver sua melhor e única amiga, a transexual Daniela (Weinberg) com seríssimos problemas de saúde, e na falta de leito, resolve levar para sua casa, Jean (Lopes), cara claramente alterado, foi internado após se envolver numa treta onde acabou matando um homem a facadas. A convivência vai além do esperado e os dois acabam se envolvendo.
Comentários: Com toda sinceridade, mas, estava pensando seriamente em ignorar totalmente e não fazer os comentários desse film. E não por ser um filminho melancólico e pessimista, bem baixo astral, muito menos pelo fato de ser um filme de temática LGBT, que realmente não tenho nada contrário (do contrário, não teria nem saído de casa para assisti-lo). Minha bronca, acompanhada de um questionamento indignado é: um cineasta precisa apelar para nudez frontal e sequências praticamente de sexo explícito, boa parte realizada por figurantes, totalmente desnecessárias na trama? Pode me taxar de preconceituoso e careta mas, puta que pariu, tente entender o meu lado. São décadas que nosso Cinema Nacional tenta quebrar o velho preconceito de ser sinônimo de putaria e péssima qualidade, e hora ou outra, aparece um diretor que, aparentemente, por apenas puro fetiche e tara pessoal, vomita em nossas caras sequências repugnantes como essas, sem motivo nenhum para está ali. Fora isso, temos um filme, como já dito, bem melancólico, pessimista e baixo astral, com um trama simples, redondinha, que traz a triste realidade de pessoas solitárias e marginalizadas, com vidinhas de merda. As atuações satisfatórias, com destaque especial para o veterano Marco Nanini. Mesmo assim, não deixa de ser um daqueles filminhos que só reforçam os argumentos dos detratores do nosso Cinema Nacional, que complica ainda mais a defesa de nós, entusiastas Lastimável! Cotação: / Nota: 2,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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