domingo, 5 de agosto de 2018

DE NOVO, NÃO!

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo (Mamma Mia! Here We Go Again).
Produção estadunidense de 2018.

Direção: Ol Parker.

Elenco: Christine Baranski, Pierce Brosnan, Dominic Cooper, Colin Firth, Andy Garcia, Lilly James, Amande Seyfried, Stellan Skarsgård, Julie Walters, Cher, Meryl Streep, Alexa Davies, Josh Dylan, Jeremy Irvine, Jessica Keenan Wynn, Hugh Skinner, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do Complexo Kinoplex Maceió em 03 de agosto de 2018.

Cotação

Nota: 6,0.

Sinopse: Continuação de Mamma Mia!, adaptação para as telonas do musical homônimo baseado nas canções do grupo ABBA. Com intuito de homenagear sua mãe, Donna (Streep), falecida há um ano, Sophie (Seyfried) resolve transformar o casarão onde ela sempre morou num hotel. Paralelamente, rola uns flashbacks que conta a história da jovem Donna (James), quando chega ao local, após sua formatura.

Comentários: "De novo, não!" - Foi o que pensei tão logo fiquei sabendo que Mamma Mia! - O Filme ganharia uma continuação. Afinal, o filme que traz Meryl Streep e um elenco estrelar soltando à voz, já não era grande coisa, mas, ao menos era legalzinho e divertidinho, e até surpreendia por conseguir ser um pouquinho melhor do que seu roteiro bobinho propunha. "De novo, não! Outra continuação desnecessária!", foi exatamente o que pensei quando vi o trailer do filme, e por isso mesmo, estava disposto a não assisti-lo. Mas, a convite de uma amiga para pegarmos um cineminha na noite de sexta, me foi proposto este filme e o tupiniquim Ana e Vitoria, e por mais que seja um incentivador do nosso cinema, obviamente, escolhi a opção menos dolorosa. E de novo, não fui surpreendido, já que o filme, se não é a merda total que eu imaginava, leva uma surra homérica do original.

Tudo é piorado aqui. Ao começar por reduzir a grande estrela do filme original, Meryl Streep, apenas a uma micro-participação no finalzinho. A protagonista da vez, que interpreta a versão mais jovem da sua personagem, é Lily James, que tem uma atuação que oscila entre o legalzinho e o irritante em alguns momentos, quando tenta imitar o tom de voz de Streep (nas falas e não cantando). Indiscutivelmente, a moça até tenta, mas, o roteiro e nem mesmo os números musicais que participa - os mais fracos do filme -, não ajudam.

O roteiro é fraco, traz duas traminhas insossas, sem emoção, entendiante e deprê (pouquíssimo alto astral da picaretagem dita no pôster), que só servem de desculpas para alguns números musicais legalzinhos, a maioria colocando astros veteranos para pagarem um puta micaço ainda maior que o original. Ironicamente, são justamente esses números, a presença canastrona de Cher que rouba a cena no clímax, e principalmente, a deliciosa trilha do grupo ABBA, que salvam o filme de ser uma merda total. Tentando ignorar o inevitável, que se trata de uma continuação (a nota e as estrelinhas dadas acima foi justamente por isso), até dar para ser divertir, soltar algumas risadinhas e se segurar na poltrona para não sair dançando no meio da sala de cinema. Mas, como continuação, é mais uma desnecessária e desastrosamente péssima.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


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