sexta-feira, 7 de julho de 2017

VIGARISTAS INSOSSOS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Shade - Nos Bastidores do Jogo (Shade).
Produção estadunidense de 2002.

Direção: Damien Nieman.

Elenco: Stuart Townsend, Gabriel Bryne, Thandie Newton, Jamie Foxx, Melanie Griffith, Sylvester Stallone, Bo Hopkins, entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).

Cotação

Nota: 3,5.

Sinopse: O trio de trapaceiros formado por Charlie Miller (Bryne), Tiffany (Newton) e o jovem habilidoso Vernon (Townsend) volta a se reunir após um tempo em que um golpe não deu certo. Acostumados a depena um monte de otário nas mesas de jogos de cartas, o trio planeja uma cartada ousadíssima: ferrar com o veterano fodão e lendário Dean "Decano" Stevens (Stallone).

Comentários: Se tem um cara que sempre deu várias viradas em sua carreira é o aniversariante de ontem, o eterno rei dos filmes de ação Sylvester Stallone. Sua carreira é uma verdadeira montanha russa com altos e baixos, e quando estava por esses momentos, e muitos achavam que era o fundo do poço, ele conseguiu dar uma volta por cima. Uma das suas últimas viradas foi em 2006 com Rocky Balboa, quando todos achavam que sua carreira não tinha mais retorno da decadência que se encontrava, fazendo uns filminhos ruins, que por aqui chegaram diretamente em home vídeo, como este Shade. Trazendo um oscarizado (Jamie Foxx) e um elenco estrelar do segundo e terceiro escalão hollywoodiano, na batida história de grupo de picaretas, o filme tem uma premissa interessante, mas totalmente desperdiçada num péssimo roteiro que sequer define qual gênero é o filme e que traz uma história superficial chatinha, arrastada, que resulta num filminho morgadão, insosso, sem emoção, que só consegue ensaiar uma empolgação, mas sem vingar, com uma pequena reviravolta que rola no clímax. Nem mesmo a presença do brucutu, que tira leite de pedra do roteiro ruim e impõe moral com uma atuação satisfatória, salva o filme do desastre. Enfim, merecidamente esquecido, uma sujeira na filmografia de todos os envolvidos. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário