PAIZÃO FIGURAÇA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / = Preciso mesmo dizer?.

Uma Família de Dois (Demain Tout Commence - título original / Two is a Family - título internacional).
Produção francesa de 2016.

Direção: Hugo Gélin.

Elenco: Omar Sy, Gloria Colston, Clémence Poésy, Antoine Bertrand, Ashley Walters, Ruben Alves, Alice David, Cécile Cassel, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 12 de julho de 2017.

Cotação: 

Nota: 7,0.

  

Sinopse: Refilmagem de Não Aceitamos Devoluções. Samuel (Sy) é um solteirão convicto, que vive de boa morando na Riviera Francesa, e ver sua rotina mudar quando uma de suas peguetes, Christine (Poésy) aparece com uma bebê no braço, dizendo que é sua filha e se mandar. Desesperado, ele vai até Londres atrás da moça para devolver a criança, sem êxito de encontrá-la, e acaba ficando por lá arrumando trampo de dublê. Oito anos depois, ele e ela, que se chama Glória (Colston) se dão super-bem. Mas, a menina sente falta de mãe, que ela acredita que seja agente secreta por Samuel omitir a dolorosa realidade.

Comentários: De 07 a 21 de junho deste ano rolou em 55 cidades do nosso país o Festival Varilux de Cinema Francês, onde foram exibidos dezenove filmes. Aqui em Maceió, as exibições rolaram no Centro Cultural Arte Pajuçara e no Cinesystem. Devido a vasta programação e os horários nem sempre baterem com o da minha disponibilidade não pude prestigiar. O bom é que a maioria desses filmes entraram em cartaz após o festival, como é o caso desta comédia dramática, refilmagem de uma recente mexicana, que traz o tema batidão de "solteirão irresponsável que tem que encarar a paternidade" (inclusive, o próprio cinema francês foi um dos percursores em 1985 com Três Homens e Um Bebê, que ganhou um remake hollywoodiano), estrelada pelo ótimo Omar Sy, que roubou a cena em Intocáveis. Temos aqui uma boa comédia dramática que, apesar de praticamente repetir o essencial do original, conta com um roteiro um pouquinho mais elaborado, que ganha forças com o carisma dos protagonistas, tornando este remake superior ao original. Divertido e ao mesmo tempo sensível, vale a conferida.

Rick Pinheiro.

Cinéfilo alagoano.