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Invocação do Mal 2 (The Conjuring 2: The Enfield Poltegeist).
Produção estadunidense de 2016.
Direção: James Wan.
Elenco: Vera Farmiga, Patrick Wilson, Frances O'Connor, Madison Wolfe, Simon McBurney, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 1 do complexo Kinoplex Maceió em 14 de março de 2016.
Cotação:
Nota:8,0.
Sinopse: Baseado em mais um caso real sobrenatural encarado pelo casal Warren. Após encarar o caso da casa mal assombrada em Amityville, Ed (Wilson) e Lorraine (Farmiga) Warren ganham notoriedade, e com ela, também muito críticos e céticos dos seus trabalhos. Somado a isso, o fato de Lorraine está tendo algumas visões apavorantes, o casal resolve dá um tempo nas investigações. Mas, o casal é convocado pelo Igreja para ir a Inglaterra e investiga as possíveis manifestações paranormais que atinge a família Hodgson, que acaba se tornando um dos maiores caso de sua carreira.
Comentários: Nos últimos tempos, o gênero de terror vem capengando, com uma sucessão de filmes ruins e franquias da modinha found footage que não assustam porra nenhuma, uma merdas que arrastam multidões ao cinema, infelizmente, sem senso crítico sequer para discernir o que realmente é um bom filme de terror. No meio desse caos, surgiu Invocação do Mal, que trouxe dignidade ao gênero, resgatando todo climão de suspense hipnótico de deixar nossos nervos a flor da pele dos saudosos bons tempos do gênero. Com ele, veio um spin-off interessante seguindo a mesma linha, mas, sem o mesmo brilho, e agora essa aguardadíssima continuação, que eleva a enésima potência todo climão do filme anterior. Tendo o mesmo diretor do filme anterior, o filme prende nossa atenção do começo ao fim, nos envolve, cativa, e como um bom filme de terror deve ser, tem todo climão tenso de suspense nos dá alguns sustos na medida certa, sem apelar. É bem verdade que é ligeiramente longo, mas, todo clima que Wan cria somado as atuações engajadas de um bom elenco e, obviamente, a parte técnica, com destaque para a trilha, nos deixam tão envolvidos na trama, que nem percebemos isso. Ligeiramente melhor que o primeiro filme, vale a pena assistir. e até o final, já que no começo dos créditos finais, aparecem imagens reais do caso e a gravação do áudio de um deles. Terror à moda antiga de primeira linha.
Truque de Mestre: O Segundo Ato (Now You See Me 2).
Produção estadunidense de 2016.
Direção: Jon M. Chu.
Elenco: Mark Ruffalo, Jesse Eisenberg, Woody Harrelson, Dave Franco, Lizzy Caplan, Daniel Radcliffe, Morgan Freeman, Michael Caine, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Kinoplex Maceió em 14 de junho de 2016.
Cotação:
Nota:6,0.
Sinopse: Ainda perseguidos pelo F.B.I., o grupo de mágicos trambiqueiros metidos a Robin Hood, é reunido de novo para mais um golpe. Mas, o golpe não sai como o esperado, e eles acabam se metendo numa armadilha, arquiteta por Harry Potter com barba de Chuck Norris, ops! Digo, pelo misterioso milionário mimado Walter (Radcliffe), que deseja que eles roubem um chip de última geração capaz de quebrar o sigilo de todo mundo. Separados do seu líder Dylan (Ruffalo), Atlas (Eisenberg), Merritt (Harrelson), Jack (Franco) e a novata Lola (Caplan), terão que se virar nos trinta para tentar sair dessa roubada, enquanto que Dylan, agora foragido e perseguido pelo F.B.I., pede arrego ao rival Thaddeus (Freeman), para tentar ajudar os seus pupilos.
Comentários: Quando Truque de Mestre foi lançado, chamou atenção, não somente por ser mais um filme estrelado por um puta elenco estrelar, vivendo picaretas, mas, por acrescentar o interessante mundo do ilusionismo na fórmula batida. E o resultado foi que fez um inesperado sucesso, acredito que até para os próprios realizadores, já que é apesar de ser um filme interessante, é claramente despretensioso, bobinho e nada mais do que isso. Infelizmente, como manda a regra dos sanguessugas hollywodianos, se fez sucesso tem que ter uma continuação, eis que temos esse Truque de Mestre: O Segundo Ato, mais uma continuação totalmente desnecessária. Não que seja um filme ruim ou seja a pior continuação de todos os tempos. Muito pelo contrário, passa bem longe disso. Tem uma trama até interessante, bem amarrada, que consegue prender atenção e divertir em vários momentos. O problema aqui é que, assim como seu colega de sessão dupla de cinema da noite de ontem, o filme é alongado demais. Mas, se em Invocação do Mal 2 não percebemos esse defeito, aqui não acontece, a ponto de alguns momentos o filme ser chatinho e entediante, a ponto de bocejamos em alguns momentos. Mas, boa parte do público saiu satisfeita do cinema, alguns até ensaiar solitárias palmas ao termino da sessão, o que só comprova o que fale no comentário do filme acima que, nosso público está cada vez mais deixando o senso crítico. Enfim, não é ruim. É uma diversão bobinha, descerebrada e totalmente descartável que limita-se apenas a copiar o que deu certo no primeiro filme, mas, sem o mesmo brilho. Espero que seja realmente o último ato dos Cavaleiros.
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