quinta-feira, 23 de junho de 2016

A SAGA DE UM CAMPEÃO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Mais Forte que o Mundo - A História de José Aldo.
Produção brasileira de 2015.

Direção: Afonso Poyart.

Elenco: José Loreto, Cléo Pires, Milhem Cortez, Jackson Antunes, Claudia Ohana, Rômulo Neto, Paloma Bernardi, Thaila Ayla, Rafinha Bastos, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 16 de junho de 2016.

Cotação

Nota: 9,0.  

Sinopse: Cinebiografia do lutador amazonense José Aldo, o primeiro campeão da categoria peso-pena do UFC. A trama mostra a trajetória de vida de José Aldo (Loreto), sua relação complicadíssima com seu pai (Antunes), que ao mesmo que o incentiva, causa o terror na família, principalmente com a esposa (Ohana), por causa do alcoolismo. Diante de tanta dificuldades, Aldo não desiste dos seus sonhos e parte para o Rio de Janeiro, onde recebe o apoio do amigo, Marcos Loro (Bastos), de Vivi (Pires), que acaba se tornando o amor da sua vida, e do treinador Dedé Pederneiras (Cortez), que lhe abre portas para a carreira no MMA.

Comentários: Um absurdo lastimável! Enquanto uma merda melosa de um filme calcinha gringo chega aos cinemas da capital alagoana numa porrada de sessões, esse filme nacional, que traz a trajetória de vida de um campeão tem apenas cinco sessões. E isso não é culpa das distribuidoras e dos exibidores, mas, do próprio público que, infelizmente, como disse na minha última postagem, não tem mais senso crítico e dá valor a qualquer porcaria enlatada. Enfim, vamos ao que interessa que é comentar esse que é um dos filmes nacionais que eu mais ansiava em ver. Terceiro filme do diretor Poyart, Mais Forte que o Mundo - A História de José Aldo é disparado seu melhor trabalho. Com um roteiro que une a história real de superação do lutador com a inevitável e costumeira licença poética, o diretor nos presenteia com um filmaço empolgante, que mexe com as mais variadas emoções, nos provocando empolgação, lágrimas e gargalhadas, tudo na medida certa. Inicialmente estrelado pelo também amazonense Malvino Salvador, que se parece muito com José Aldo, o papel acabou indo para José Loreto, que calou a boca desse blogueiro, que não levava muito fé nele, com uma atuação convincente. Em síntese, um excelente filme, que merece ser conferido. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


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