sexta-feira, 20 de maio de 2016

RECORDAR É REVER: O GUARDA-COSTAS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

O Guarda-Costas (The Bodyguard).
Produção estadunidense de 1992.

Direção: Mick Jackson.

Elenco: Kevin Costner, Whitney Houston, Gary Kemp, Bill Cobbs, Ralph Waite, Tomas Arana, Michelle Lamar Richards, Mike Starr, Robert Wuhl, Debbie Reynolds, entre outros.

Blogueiro assistiu no extinto Cinema São Luiz Maceió, em home vídeo (VHS) e na TV aberta (Globo e SBT).

Cotação

Nota: 7,8.  

Sinopse: A estrela pop Rachel Marron (Houston) está vivendo o melhor momento de sua carreira, fazendo shows lotadíssimos e acabando de ser indicada ao Oscar. Mas, ao mesmo tempo, ela passa a ser ameaçada por um fã. A porra fica séria quando uma bomba explode no seu camarim. Mas, determinada, nem isso a impede de prosseguir sua rotina. Então, seu empresário (Cobbs) resolve contratar os serviços do fodão Frank Farmer (Costner), ex-agente do serviço secreto meio traumatizado por não ter conseguido impedir um atentado contra o presidente Reagan, e que agora atua como guarda-costas. Cheio de moral, Frank não somente mexe com a rotina de Rachel e sua família, mas, também com o coração da diva.

Comentários: Coincidência! Na semana que comecei metendo pau nas TVs abertas, principalmente, na poderosa Rede Globo, por colocar filmes das antigas perdidões na madrugada, enquanto exibe lixos recentes no horário nobre, o SBT exibe hoje este mega-sucesso noventista. Não que a emissora paulista também não cometa o mesmo erro que a carioca, mas, é inegável que a TV que tem torcida exibe com um pouquinho mais de frequência que as demais emissoras abertas. Deixando de lado minha bronca e também elogios as emissoras abertas de nosso país, vamos ao que interessa. 

Idealizado nos anos 1970 para ser estrelado por Steve McQueen e Diana Ross, depois passando por várias tentativas, uma delas, traria o eterno Dirty Harry, Clint Eastwood, ao lado da saudosa Whitney Houston, O Guarda-Costas finalmente saiu no começo dos anos 1990. E podemos dizer, saiu no momento certo, afinal, Kevin Costner era astro em Hollywood, com estatueta carequinha na estante, e a saudosa cantora no auge da sua carreira. O filme tem um roteiro regular, que estende demais a trama, principalmente, no romance meloso entre o casal protagonista. Mas, o filme também tem seus méritos, como em ter um climão legal de suspense na dosagem certa, que consegue superar os defeitos citados. Com erros e acertos, uma trilha que até hoje figura entre as mais vendidas de todos os tempos, o resultado final é um filme divertido, legalzinho, que cumpre seu papel de entreter sem exigir muito de nós. Clássico moderno que, mesmo sendo breguinha, dá uma surra em milhares de produções recentes. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


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