SURPRESA TUPINIQUIM E EMPOLGANTE THRILLEY CLAUSTROFÓBICO EM SESSÃO DUPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / = Preciso mesmo dizer?. 

De Onde Eu Te Vejo.

Produção brasileira de 2014.

Direção: LuIz Villaça.

Elenco: Denise Fraga, Domingos Montagner, Marisa Orth, Manoela Aliperti, Juca de Oliveira, Fulvio Stefanini, Laura Cardoso, Laila Zaid, Theo Werneck, Marcello Airoldi, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 1 do complexo Kinoplex Maceió em 12 de abril de 2016.

Cotação: 

Nota: 7,5.  

Sinopse: Após vinte anos de casados, Ana Lúcia (Fraga) e Fábio (Montagner) resolvem pôr um fim no casamento. Porém, não saem da vida um do outro já que moram em prédios vizinhos, em apartamentos, onde se curiam pelas suas respectivas janelas e, inevitavelmente, acaba um se metendo na vida do outro.

Comentários: Se tem um sub-gênero que eu abomino é a comédia romântica. Por isso mesmo, fui assistir este exemplar nacional já seco para malhar. Acabei sendo surpreendido, já que De Onde Eu Te Vejo, tem uma história simples, porém, muito bem desenvolvida em um ótimo roteiro que nos presenteia com diálogos inteligentes e divertidos, personagens centrais bem desenvolvidos que ganham força com as excelentes atuações de Denise Fraga e Domingos Montagner, e situações comuns, simples, porém, eficientes para divertir. Realmente, o filme surpreende, sendo consideravelmente melhor do que promete, e o mais legal é que, ao contrário de 99% das comédias nacionais, o filme não apela em nenhum momento, muito menos tenta provocar a gargalhada forçada. O resultado é um filminho leve e divertido que consegue agradar até mesmo um cinéfilo  que odeia comédia romântica. Simples, redondinho e bonitinho, merece ser conferido. 

Rua Cloverfield, 10 (10 Cloverfield Lane).

Produção estadunidense de 2016.

Direção: Dan Trachtenberg.

Elenco: Mary Elizabeth Winstead, John Goodman, John Gallagher Jr., Bradley Cooper (voz), entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Kinoplex Maceió em 12 de abril de 2016.

Cotação: 

Nota: 7,5.  

Sinopse: Após dar um pé na bunda no noivo (Cooper), Michelle (Winstead)  cai na estrada e acaba sofrendo um acidente. Ao acordar, percebe está presa num quarto. É quando ela conhece seu anfitrião Howard (Goodman), que afirma que a salvou e que ela não pode sair do local, que na verdade é um abrigo, embaixo de sua fazenda, já que o mundo sofreu um inexplicável ataque nuclear e biológico. No início ela desconfia de Howard, mas, ao ter a história confirmada por outro hóspede, Emmett (Gallagher Jr.), passa a dar um crédito de confiança. Mesmo assim, os dois ficam encucado com o misterioso anfitrião.

Comentários: Apesar de ser um cinéfilo de carteirinha apaixonadão, admito que, como todo ser humano, tenho algumas frescuras. Uma delas é perder um interesse em assistir um filme, apenas por um péssimo título que os caras dão aqui em nosso país. Mesmo com o enorme sucesso que fez com o público e com a crítica, caguei para Cloverfield - Monstro, justamente por causa deste desnecessário tosco e ridículo ao extremo sub-título dado por aqui (Puta que pariu! Não é melhor só deixar o título original?). Somente após assistir essa continuação que acabou de chegar as telonas (aliás, encarei, pois li em várias críticas que não há prejuízo em assisti-la sem ter visto o original, pois são dois filmes distintos), é que me interessei em assistir original, e tão logo o faça, comentarei aqui. Sobre o novo filme, é um thrilley envolvente, eletrizante, claustrofóbico e empolgante do começo a fim, com um roteiro bem elaborado, uma direção competente e excelentes atuações dos protagonistas Mary Elizabeth Winstead e John Goodman. Uma ideia simples, porém, bem desenvolvida, com um ótimo resultado final, que só perde alguns pontos, por causa do clímax, que claramente só existe para fazer um elo com o filme original. Fora isso, temos um ótimo thrilley, bem acima da média, que com certeza, é recomendadíssimo para os fãs do gênero. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.