Indiscutivelmente, Hector Barbenco é um excelente diretor, e ouso dizer, um dos mestres da sétima arte de todos os tempos. Logo, era esperado que seu filme mais autoral, estrelado excelente ator gringo Willem Dafoe e reunindo um elenco estrelar nacional, colocando a maioria sendo em papéis minúsculos, quase figurantes, fosse outra obra-prima do diretor. O que acabou não acontecendo, já que Meu Amigo Hindu, é um filminho medíocre, ruim, chatinho pra caralho e enfadonho. Sem sombra de dúvida, o pior e mais decepcionante filme do diretor, que, merecidamente é a nossa Merda de Mês, reinando absoluto.
MENÇÃO HORROROSA
O oportunismo do projeto de Globo chamado Record não tem limites. Como se não bastasse lançar nos cinemas a toque de caixa, com uma montagem mequetrefe e descerebrada - salva apenas na segunda parte do filme e por uma boa atuação de seu protagonista -, uma versão retalhada da sua novela pseudo-bíblica de maior sucesso, e de realizar a pior e a mais baixa campanha de marketing de um filme, numa forçação de barra das pessoas irem ao cinema, os caras agora lançam uma versão de Páscoa. Para ser sincero, não tinha comprado a ideia, acreditando ser mais uma enganação, mas, a curiosidade mórbida de ver até onde vai a ambição humana, com uma levíssima esperança que tivessem acertado a primeira parte do filme, tornando-o melhor do que o lançado originalmente, falou mais alto e voltei aos cinemas para encarar esse filme nacional que é um fenômeno de bilheterias não por méritos próprios, mas, pela campanha mais podre e forçação de barra da história do cinema. Mas, todas as sessões do complexo Kinoplex Maceió do domingo passado estavam lotadíssimas, já que Igreja Universal, mais uma vez apelou para e colocou diversos fiéis em ônibus velhos e sucateados, somente para encher o rabo de dinheiro, promover a segunda temporada da novela (outra bizarrice dos oportunistas do eterno projeto de Globo), que estreia amanhã, e encher o saco todos os dias, em todos os seus telejornais e programas, se vangloriando que o filme ultrapassou nas bilheterias produções hollywoodianas, que pelo menos não precisaram apelar tão baixo para levar público aos cinemas. A tal da Edição de Páscoa é na verdade o mesmo filme, com acréscimo de apena sete minutinhos que acredito que nem fede, nem cheira a trama. PROCON neles! Minha nota e cotação sobre o filme não mudaram, logo, você pode conferir neste link. Mas, só pela picaretagem, concedo esse menção horrorosa para Os Dez Mandamentos - Edição de Páscoa. Não vamos comprar cocô por ovo de Páscoa! Se assistiu a primeira edição, não perca tempo indo ao cinema assistir mais do mesmo (a não ser que você seja fiel da igreja, ganhe o ingresso e seja enfiado dentro de um ônibus velho), nem dê grana a esses oportunistas vigaristas. Espere chegar em home vídeo, que com certeza, virá com a primeira versão, a tal da Edição de Páscoa, Edição de Festas Juninas, Edição de Natal, todas que os caras inventarem daqui pra lá.
Cinéfilo alagoano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário