= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco.
Produção estadunidense de 2014.
Direção: Renny Harlin.
Elenco: Kellan Lutz, Gaia Weiss, Scott Adkins, Roxanne McKee, Liam Garrigan, Liam McIntrye, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 03 do Complexo Kinoplex Maceió no dia 08 de fevereiro de 2014 .
Cotação:
Nota: 5,0.
Sinopse: Cansada dos maus tratos do seu marido, o rei Amphitryon (Adkins), a rainha Alcmene (McKee) pede a um oráculo que a livre de tal sofrimento. A solução vem através de Zeus, que vem a terra e a possui, e ela gera um filho dele. Atendendo a sugestão do oráculo, a rainha coloca o nome do menino de Hércules, mas, o rei discorda, o coloca o nome de Alcídes. Décadas depois, Alcídes/Hércules (Lutz) mantem um romance com Hebe (Weiss), princesa de um reino aliado. Mas, a moça acaba sendo prometida em casamento ao irmão mais velho dele, Iphicles (Garrigan). O casal tenta fugir, mas, é pego. Amphitryon resolve enviar Hércules e um pequeno grupo num ataque a uma cidade e ele acaba caindo numa emboscada. Vendido como escravo, o herói luta para sair dessa roubada e voltar ao reino para evitar que sua amada se case com seu irmão.
Comentários: Hércules, provavelmente, seja o herói mitológico grego que mais ganhou versões. Dos primórdios da sétima, passando pelos saradões dos épicos dos anos 40, 50 e 60, pelas toscas versões estreladas por Lou Ferrigno, por um chatinho seriado televisivo e animação da Disney. Até Arnold Schwarzenegger já deu vida ao semideus, numa tosca produção de 1970, Hércules em Nova Iorque, sua estreia nas telonas. E as versões não param, já que o bombadão da vez, o eterno The Rock, Dwayne Johnson, também viverá o herói, em outra super-produção já em fase de conclusão. O problema do novo Hércules, dirigido pelo sumido mestre dos filmes de ação Renny Harlin (Duro de Matar 2, Risco Total) que chegou aos cinemas brasileiros neste fim de semana, está justamente no seu roteiro que comete o pecado mortal em tentar humanizar o herói mitológico. Quem está acostumado as feitos fodásticos do semideus grego, poderá se frustrar em ver o cara mais apanhando do que detonando e num romance meloso do herói digno de novela mexicana. Outra falha, porém, comum na maioria da maioria das produções lançadas em 3-D é justamente a fotografia escurecida, o que acaba prejudicando muito a nossa percepção do formato. E o tiro de misericórdia que só abaixa a nota do filme é o exagero do uso da câmera lenta nas sequências de ação.
Mas, calma, Hércules não chega a ser um desastre total, já que se segura como um bom filme épico da atualidade que bebe na fonte de 300., com ótimos efeitos. Sem falar que é bom ver o atual astro de ação classe C, Scott Adkins, num papel de destaque numa super-produção hollywodiana. Enfim, se tentarmos ignorar que é a versão da saga de um semideus da mitologia grega, até que dar para encarar numa boa. Mas, por mais que nos esforcemos, é inegável que é uma ideia de jerico tentar humanizar o mais fortão e fodão semideus da mitologia grega.
Mas, calma, Hércules não chega a ser um desastre total, já que se segura como um bom filme épico da atualidade que bebe na fonte de 300., com ótimos efeitos. Sem falar que é bom ver o atual astro de ação classe C, Scott Adkins, num papel de destaque numa super-produção hollywodiana. Enfim, se tentarmos ignorar que é a versão da saga de um semideus da mitologia grega, até que dar para encarar numa boa. Mas, por mais que nos esforcemos, é inegável que é uma ideia de jerico tentar humanizar o mais fortão e fodão semideus da mitologia grega.
Cinéfilo alagoano.
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