= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco.
Tenho dó desta nova geração que fica empolgada com filminhos de terror medíocres como a franquia Atividade Paranormal e genéricos. Sou de um tempo, não muito distante, onde lotávamos os cinemas e corríamos a locadora para, junto com a galera, para se divertir com muitos sustos com filmes de terror realmente assustadores e divertidos. O gênero teve seu ápice no final dos anos 70 e boa parte dos anos 80, onde a criatividade rolou solta a ponto dos clássicos e assustadores Drácula, vampiros, lobisomens, Frankenstein, múmias, receberam nesta galera seletiva Michael Myers, Jason Voorhees, Freddy Krueger, Chucky. Destes, sem sombra de dúvida, o mais assustador e divertido é Freddy Krueger. Criado pelo mestre do gênero Wes Craven, o personagem foi elaborado de forma criativa e inteligente, e ganhou forças graças a ótima interpretação de Robert Englund, que deu um show e arrebentou. Curiosamente, assim como Brad Dourif (a voz do Chucky), Englund tornou-se cultuado pelos fãs do gênero, dando as caras em várias produções, mas, sem nenhum êxito fora dos seus respectivos personagens. Nesta postagem, comentarei todos os filmes da fodástica franquia que, até hoje, para mim, é a melhor no gênero, e de quebra, o divertido Freddy x Jason que traz o embate histórico entre os dois vilões oitentistas mais cultuados. Antes que você adormeça e o Freddy venha te pegar, vamos aos comentários.
Produção estadunidense de 1984.
Direção: Wes Craven.
Elenco: Robert Englund, Heather Langenkamp, John Saxon, Amanda Wyss, Johnny Deep, Jsu Garcia, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo), em home vídeo (VHS) e online (site Mega Box Filmes Online).
Cotação:
Nota: 9,5.
Sinopse: A adolescente Tina (Wys) começa a ter terríveis pesadelos frequentes com um misterioso e horripilante cara com um suéter do Fluminense e garras nas mãos. Ela acaba descobrindo que seus amigos também vêm tendo o mesmo pesadelo. A porra fica séria quando Tina é brutalmente assassinada. Todas as suspeitas recaem sobre seu namorado (Garcia). Mas, sua amiga Nancy (Langenkamp) descobre a verdade: Tina foi assassinada em sonho por Freddy Krueger (Englund) e que ela e seus amigos serão as próximas vítimas do misterioso assassino sobrenatural.
Comentários: Freddy estreia com tudo num filmaço com um roteiro muito bem elaborado, que envolve, prende atenção e garante bons sustos. Além de nos apresentar ao assustador Krueger, que logo de cara, ganhou uma excelente atuação de Englund, marcou a estreia nas telonas do astro hollywoodiano Jonhnny Deep, com o namorado de Nancy. Curiosamente, o filme não tem grandes efeitos especiais, mas, em compensação, a deficiência é superada pela criatividade de Wes Craven que conduz com maestria todo climão de suspense e terror. Disparado, não somente o melhor dos seus trabalhos, como também um dos melhores filmes de terror de todos os tempos. Filmaço criativo e muito bem feito que, a pouco tempo ganhou um ótimo remake¹, mas, que perde feio ao original por não contar com Englund.
Produção estadunidense de 1985.
Direção: Jack Sholder.
Elenco: Robert Englund, Mark Patton, Kim Myers, Robert Rusler, Hope Lange, Marshall Bell, Clu Gulager, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo), em home vídeo (VHS) e online (site Mega Box Filmes Online).
Cotação:
Nota: 2,5.
Sinopse: Cinco anos após os fatos ocorridos no primeiro filme, o adolescente Jesse Walsh (Patton) passa a ter pesadelos frequente com uma misteriosa figura. Jesse acaba descobrindo que se trata de Freddy Krueger (Englund), que o persegue nos sonhos e acaba manipulando-o para cometer assassinatos no mundo real.
Comentários: Wes Craven queria que a saga de Krueger ficasse no primeiro filme. Mas, o merecido e enorme sucesso do primeiro filme fizeram os engravatados da New Line se empolgarem e no ano seguinte lançarem um novo filme. Craven pulou fora e aí está o problema da primeira continuação da saga vingativa de Krueger. O filme tem um roteiro fraco, um jovem protagonista chato para caralho e um Krueger mais contido, mas, mantendo o climão sombrio do primeiro filme. Mas, a grande merda do filme é colocar Krueger atacando no mundo real. Porra, fala sério, o diferencial do personagem é justamente por ele atacar em sonho e os caras o colocam para possuir o mala do Jesse e depois, sair dele para matar a galera? Enfim, um dos mais fracos da franquia.
Produção estadunidense de 1987.
Direção: Chuck Russel.
Elenco: Robert Englund, Heather Langenkamp, Patricia Arquette, Craig Wasson, Larry Fishburne², Priscilla Pointer, Ken Sagoes, Rodney Eastman, John Saxon, Zsa Zsa Gabor, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV aberta (SBT), em home vídeo (VHS) e online (site Mega Box Filmes Online).
Cotação:
Nota: 9,5.
Sinopse: Após sucessivos pesadelos com Freddy Krueger (Englund), sendo o último deles onde quase partia desta para uma melhor, Kristen Parker (Arquette) é internada numa clínica psiquiátrica. Lá, descobre que outros jovens vem tendo o mesmo problema. No tratamento, Kristen e os outros contam com o apoio de Dr. Neil Gordon (Wasson) e a estudante e pesquisadora, Nancy Thompson (Langenkamp), única sobrevivente de Krueger. Gordon vai mais além e acaba descobrindo a origem de Krueger.
Comentários: Depois de um filme ruim, Wes Craven volta a franquia, com o intuito de encerrá-la, algo que, como sabemos, não aconteceu. E valeu a pena, já que a franquia ganha mais fôlego e tem uma reviravolta, com um filmaço divertido que conta com um excelente roteiro, que tem o próprio Crave como um dos responsáveis, efeitos especiais mais caprichados que os filmes anteriores e um Freddy Krueger, hilário e sarcástico que conquistou uma legião de fã, que Robert Englund aproveitou muito bem, dando um show de atuação. Curiosamente, o filme traz a presença de Patricia Arquette e do eterno Mopheus da trilogia Matrix, Laurence Fishburne. Um dos filmes da franquia mais exibido nos bons e saudosos tempos da Sessão das Dez do SBT. Em síntese, uma volta por cima raríssimas vezes vista na história da sétima arte. Disparado, um dos melhores filmes da franquia.
Produção estadunidense de 1988.
Direção: Renny Harlin.
Elenco: Robert Englund, Tuesday Knight, Ken Sagoes, Rodney Eastman, Lisa Wilcox, Andras Jones, Danny Hassel, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV aberta (SBT), em home vídeo (VHS) e online (site Mega Box Filmes Online)..
Cotação:
Nota: 10,0.
Sinopse: Kristen (Knight), Kincaid (Sagoes) e Joey (Eastman), sobreviventes do filme anterior, tentam levar suas vidas normalmente. Mas, eles voltam a ter pesadelos fatais com Freddy Krueger (Englund), assim como outros jovens do círculo de amizade deles. Mas, Krueger não contava com Alice (Wilcox), irmã de Rick (Jones), namorado de Kristen, adolescente tímida que tem o poder de absorver as habilidades dos jovens vítimas de Krueger, tornando-se uma fortíssima adversária do feioso psicótico.
Comentários: A franquia chega ao ápice com este filmaço fodástico. Se no filme anterior a volta por cima já tinha sido espetacular, desta vez, tudo é melhorado, do roteiro, o mais bem desenvolvido e criativo não somente da franquia, mas, também do gênero, passando pelo show de atuação de Englund com um Freddy ainda mais cínico, sarcástico e hilário com tiradas engraçadas, até os efeitos especiais mais caprichados. A direção do mestre de ação, Harlin, é a cereja do bolo deste que, para mim, não somente é o melhor filme da franquia, mas, também do gênero. Filmaço de terror, divertido e criativo, para ser visto e revisto, sem perder o vigor.
Produção estadunidense de 1989.
Direção: Stephen Hopkins.
Elenco: Robert Englund, Lisa Wilcox, Danny Hassel, Erika Anderson, Kelly Jo Winter, Joe Seely, Mike Smith, entre outros.
Blogueiro assistiu no extinto Cinema São Luiz (Maceió), na TV aberta (Globo) e online (site Mega Box Filmes Online).
Cotação:
Nota: 6,5.
Sinopse: Depois de botar para foder em cima de Freddy Krueger (Englund), Alice (Wilcox) tenta levar uma vida normal com seu namorado Dan (Hassel). Mas, o pentelho feioso e psicótico dos sonhos volta a assombrar e com um plano terrível: renascer para o mundo real através do filho dos pombinhos, que Alice carrega em seu ventre.
Comentários: Primeiro filme que este blogueiro foi apresentado ao fodástico Freddy Krueger, que acabou servindo de aperitivo para despertar o meu interesse pela franquia e me tornar um fã. No geral, o filme tem um roteiro satisfatório, que aprofunda a origem do personagem, que foi trabalhada superficialmente no terceiro filme. Os efeitos especiais continuam bacanas (a sequência do sonho de uma das vítimas, um fã de história em quadrinhos, é show de bola) assim como a boa atuação de Englund cada vez mais a vontade no personagem. Mesmo assim, acaba apanhando feio do primeiro e dos fodásticos terceiro e quarto filmes da franquia, superando apenas o segundo e o sexto, que realmente são ruins demais.
Produção estadunidense de 1991.
Direção: Rachel Talalay.
Elenco: Robert Englund, Lisa Zane, Shon Greenblatt, Lezlie Deane, Breckin Meyer, Yaphet Kotto, Johnny Deep, Tom Arnold, Roseanne Barr, entre outros.
Blogueiro assistiu no extinto Cinema São Luiz (Maceió), na TV aberta (SBT) e online (site Mega Box Filmes Online).
Cotação:
Nota: 2,0.
Sinopse: Dez anos no futuro, Freddy Krueger (Englund) já mandou quase todos os adolescentes e crianças da Rua Elm para a terra do pé-junto e está aterrorizando o misterioso John Doe (Greenblatt), único sobrevivente que só não se juntou aos outros, porque Freddy tem um plano de usá-lo para atrair novas vítimas. John vai parar num abrigo que ajuda dependentes químicos. Revelando seus sonhos para a Dra. Maggie (Zane), ela resolve levar o rapaz de volta a Springwood, em busca de respostas, sem saber que levava na bagagem outros três adolescentes que, junto com ela e John terão que encarar pesadelos fatais com o feioso letal.
Comentários: Primeiro dos dois filmes da franquia lançados por aqui pela Paris Vídeo, portanto, que chegaram em VHS pela saudosa América Vídeo, foi anunciado na época como o último filme da franquia. A novidade é que após sermos apresentados a mãe do personagem, aqui, sabemos que ele tem uma filha e ainda conhecemos um pouco do passado sombrio dele. Outra novidade, é justamente no clímax, onde o confronto final que mandou Freddy para os quinto dos infernos, foi realizado em 3D, antes mesmo de virar a modinha dos nossos dias atuais. Fora as novidades citadas, as micro-participações especiais de alguns astros, com destaque para Johnny Deep e algumas sequências bacanas que divertem e até arrancarm gargalhadas, temos um filme com um roteiro regular, o mais fracos da franquia. Seria um triste e fraco desfecho, se caso, os caras não tivessem voltado atrás e realizassem mais um filme.
Produção estadunidense de 1994.
Direção: Wes Craven.
Elenco: Robert Englund, Heather Langenkamp, Jeffrey John Davis, John Saxon, Matt Winston, Miko Hughes, Wes Craven, entre outros.
Blogueiro assistiu no extinto Cinema São Luiz (Maceió), na TV aberta (Globo) e online (site Mega Box Filmes Online).
Cotação:
Nota: 8,0.
Sinopse: O que aconteceria se o personagem Freddy Krueger interpretado pelo ator Robert Englund fosse real? É sobre esta possibilidade que rola a trama do último filme da franquia, que se passa dez anos após o lançamento do primeiro A Hora do Pesadelo. A estrela daquele filme, Heather Langenkamp começa a ficar paranoica após receber telefonemas com a voz idêntica de Freddy, vem tendo alguns pesadelos e para complicar seu filho Dylan (Hughes), vem tendo comportamentos estranhos. A porra fica séria quando seu marido (David Newsom) morre numa acidente e no corpo aparece com as marcas das garras metálicas do vilão de cara queimada.
Comentários: A melhor franquia de terror da história do cinema não poderia ter um desfecho tão ruim como o filme anterior. Num dos raros momentos de inteligência, os produtores escalaram mais uma vez o mestre Wes Craven, para dar um desfecho a saga de Krueger, que ele tanto queria. E justamente a ideia do desfecho que Craven tinha para o terceiro filme, ele coloca em prática, fechando com chave de ouro a franquia, já que O Novo Pesadelo - O Retorno de Freddy Krueger tem um roteiro muito bem elaborado e um Freddy mais sombrio e assustador de toda franquia mérito tanto da boa atuação de Englund, como, principalmente, da galera da maquiagem. Filmaço assustador e divertido que faz jus a franquia.
Produção estadunidense de 2003.
Direção: Ronny Yu.
Elenco: Robert Englund, Ken Kirzinger, Monica Keena, Jason Ritter, Kelly Rowland, Katharine Isabelle, Lochlyn Munro, entre outros.
Blogueiro assistiu no extinto Cine Art Cidade (Maceió), na TV por assinatura (TNT) e online (Site Mega Box Filmes Online).
Cotação:
Nota: 10,0.
Sinopse: Freddy Krueger (Englund) anda esquecido e entediado porque ninguém lembra mais dele, o que acaba enfraquecendo-o. Ele resolve fazer Jason Voorhees (Kirzinger) voltar ao mundo dos vivos e o envia a rua Elm para tocar o terror e a galera acha que ele está de volta. Os planos iam bem até que Jason começa a matar os jovens a esmo, sem deixar vítimas para Krueger, que puto da vida, bota para foder em cima do assassino caladão de Crystal Lake. Obviamente que a briga feia entre os dois monstros quem se fode são os humanos, em especial, os adolescentes.
Comentários: Quando a New Line comprou os direitos da franquia Sexta-Feira 13 os fãs de terror se animaram e começaram a cogitar um filme que trouxesse lado a lado os dois monstros ícones do terror dos anos 80. A possibilidade se tornou real ao final de Jason Vai para o Inferno - A Última Sexta-Feira, primeiro filme da franquia em nova casa, quando as garrinhas do Freddy aparecem e pega a máscara do feioso de Crystal Lake. Porém, só dez anos depois, o tão aguardado encontro se concretizou. E valeu a pena esperar, já que Freddy x Jason é um filmaço divertido, tolo, que não se leva a sério em nenhum momento, com um ótimo roteiro que mescla perfeitamente a mitologia dos dois personagens ícones oitentistas. Encerramento com chave de ouro de Englund como Freddy Krueger, que deu adeus em grande estilo, com mais uma excelente atuação ao seu personagem mais conhecido.
Cinéfilo alagoano.
Sou fã de todos os filmes citados do gênero, meu preferido é o Jason. Hoje só assisto o Walking Dead, que vem piorando a cada temporada.
ResponderExcluirPois é, Maykon, infelizmente o terror não é o mesmo. Bons tempos de Jason, Freddy, Michael Myers, Chucky e tanto outros personagens.
ResponderExcluirParticularmente, como disse na postagem, prefiro o Freddy, justamente pela criatividade do personagem que se inovava a cada filme. Já o Jason foi sempre o básico do básicos, sair matando adolescentes, principalmente, os casais transando e ponto final. Não saia disso. Mas, gosto não se discute, se curte.
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