terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

LENDA MILENAR JAPONESA EM 3D.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco.  

47 Ronins (47 Ronin).
Produção estadunidense de 2013.

Direção: Carl Erik Rinsch.

Elenco: Keanu Reeves, Hiroyuki Sanada, Kô Shibasaki, Tadanobu Asano, Rinko Kikuchi, Min Tanaka, Cary-Hiroyuki Tagawa, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 do Complexo Kinoplex  Maceió em 03 de fevereiro de 2014.

Cotação

Nota: 6,0.  

Sinopse: No Japão feudal, Abandonado pela mãe ainda criança, o mestiço Kai (Reeves) foi criado como um pária, sob a proteção do lorde Asano (Tanaka) na província de Ako que governa, sofrendo a marcação cerrada de Oishi (Sanada), o chefe dos samurais local. Na visita do shogun Tsunayoshi (Tagawa), Asano é traído pelo rival Lorde Kira (Asano), que tem o auxílio de uma perigosa feiticeira (Kinkuchi) e a filha dele, Mika (Shibasaki), é levada sob custódia e prometida em casamento a Kira. Um ano depois, Oishi e Kai unem forças, reúnem os outros samurais e partem em resgate de Kira e vingar o mestre.

Comentários: Tinha tudo para ser um épico fodástico: uma lenda japonesa, ótimos efeitos especiais, o formato modinha 3D e um bom elenco, encabeçado pelo astro Keanu Reeves. O pecado mortal de 47 Ronins é justamente o seu roteiro, que deixa bastante a desejar, gerando um filme que, para aqueles que tinham uma grande expectativa, deve frustrar bastante. Provavelmente, a prova se dar por ser um filme tipicamente hollywoodiano que toma emprestado a cultura de outro país e faz sua sua adaptação nada fiel, o que não justifica, já que, por exemplo, O Último Samurai, estrelado por Tom Cruise e comentado ontem por este blogueiro, faz o mesmo e é um filmaço. É bem verdade que o filme não é totalmente ruim, pois, tem ótimas sequências de ação, com excelentes efeitos especiais e visuais, apesar do formato 3D ser o costumeiro nem fede, nem cheira, sem impressionar porra nenhuma. Mas, pisa feio na bola onde não deveria pisar, justamente no seu roteiro. Em síntese, um filme mediano que dar para ser encarado numa boa, desde que você não tenha grandes expectativas.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 



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