domingo, 8 de dezembro de 2013

ÓTIMA IDEIA DESPERDIÇADA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Confiar (Trust).
Produção hollywoodiana de 2010.

Direção: David Schwimmer.

Elenco: Clive Owen, Catherine Keener, Liana Liberato, Jason Clarke, Viola Davis, Noah Emmerich, Chris Henry Coffey, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV Aberta (Globo) em 08 de dezembro de 2013.

Cotação

Nota5,0

Sinopse: O casal Will (Owen) e Lynn (Keener), tem três filhos e mesmo na correria do dia-a-dia, tenta manter uma boa relação aberta com eles. A filha do meio, Annie (Liberato), como a maioria das adolescentes, tem seus dilemas típico da idade como ser aceita e não se achar bonita ou capacitada para ingressar. É no chat, que ela conta com o apoio de Charlie (Coffey), que a princípio, aparenta ser um garoto de 16 anos. À medida em que as conversas ficam mais constantes e íntimas, Charlie revela, gradativamente, sua idade verdadeira, mas, mesmo assim, Annie não fica puta com o cara e até aceita encontrá-lo num shopping, quando descobre que ele na verdade é bem mais velho. Com sua lábia, Charlie acaba convencendo Annie a ir um motel, onde lá, ele a estupra. Começa um grande drama que irá mexer para sempre com a pacata família.

Comentários: Um tema riquíssimo, bastante atual, que tinha tudo para originar um filmaço. O problema de Confiar, exibido na madrugada de hoje no Supercine da Globo é justamente o seu roteiro que deixa bastante a desejar, a começar por não definir o gênero do filme, um drama familiar ou um suspense, ficando no meio-termo, favorecendo um pouco mais ao primeiro gênero e deixou sem nexo, os delírios paranoicos do pai querendo fazer justiça com as próprias mãos. Outra falha no roteiro é a caracterização da personagem central, que em alguns momentos chega a nos irritar com sua teimosia e burrice (sinceramente, impossível de acreditar de alguém ser tão ingênua e tapada no mundo real, principalmente, nos dias de hoje). A direção do eterno Ross do sitcom Friends é boa, principalmente conduzindo bem as sequências de conflitos familiar. Mas, o roteiro não ajudou, e acabou gerando um grande desperdiço de uma ótima ideia.

Rick Pinheiro
Cinéfilo. 


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