= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco.
A Dama de Vermelho (The Woman in Red).
Produção estadunidense de 1984.
Direção: Gene Wilder.
Elenco: Gene Wilder, Kelly LeBrock, Charles Grodin, Gilda Radner, Judith Ivey, Joseph Bologna, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo e Band) e em home vídeo (VHS).
Conceito:
Nota: 5,0.
Sinopse: No parapeito de um prédio, o executivo Ted Pierce (Wilder) recorda-se que a quatro semanas era um pacato cidadão, fiel a sua família, até que sua vida vira de cabeça para baixo, quando num belo dia chegando no trampo, se depara com uma linda e sensual dama de vermelho (Le Bock). Perdidamente dominado pelo obsessão, Ted passa a perseguir e tentar conquistar a moça, fazendo uma merda atrás da outra.
Comentários: Atualmente aposentado, quase ninguém da nova geração conhece o talento do comediante Gene Wilder, apesar de compartilhar fotos dele no Facebook como seu mais marcante personagem, o Willy Wonka da versão original de A Fantástica Fábrica de Chocolate. E se depender das emissoras televisivas brasileiras a galera vai continuar sem conhecer o talentoso que tinha os cabelos ao estilo do ex-jogador Biro-Biro, já que além de raramente seus filmes pintarem nas telinhas, ainda por cima, quando aparecem, são em horários inconvenientes. Caso de um dos seus maiores sucesso, A Dama de Vermelho, que será exibido na madrugada de hoje para amanhã - precisamente após a 01 hora da madruga - na telinha da Band.
Escrito, dirigido e protagonizado por Wilder, esta refilmagem, que foi campeã de bilheterias nos saudosos anos 80, para mim, é uma comédia bobinha, fraquinha demais, com um roteiro ruim, com pouquíssimas piadas realmente engraçadas. Méritos, apenas a pequena participação da saudosa Gilda Radner (1946-1989), esposa de Wilder, roubando a cena como a figuraça colega de trabalho que se apaixona pelo protagonista, a beleza sensual e estonteante de Kelly LeBrock, futura ex-senhora Steven Seagal (Foi casada com o canastrão por quase dez anos e tem três filhas com ele), estupidamente linda como nunca em sua carreira, e a trilha sonora interpretada por Stevie Wonder, com destaque a baladinha brega I Just Called to Say I Love You, merecidamente, vencedora do Globo de Ouro e do Oscar de Melhor Canção Original e que, anos depois, Gilberto Gil estragou, regravando-a numa horrível e torturante versão brasileira. Típico filme onde a trilha é melhor e mais marcante que o próprio, mas, que merece ser descoberto pela nova geração.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
Capa do DVD, difícil de ser encontrado.
Trailer.
A inesquecível canção premiada com o Oscar e o Globo de Ouro.
Muito melhor que o próprio filme.
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