= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco.
Produção estadunidense de 2011.
Direção: Tony Kaye.
Elenco: Adrien Brody, Christina Hendricks, James Caan, Marcia Gay, Lucy Liu, Tim Blarke Nelson, Bryan Cranston, entre outros.
Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD) nos dias 05 e 06 de março de 2013.
Conceito:
Nota: 2,5.
Sinopse: Henry Barthes (Brody) é um excelente professor, carismático com os alunos, mas com seus próprios problemas e traumas que o faz ser apenas um professor substituto, sem passar muito tempo em escola nenhuma, muito menos criando vínculo com colegas e alunos. Henry vai lecionar numa decadente escola pública, onde a frustração, não somente do alunado, mas também do corpo docente, rola solta. Além dos seus traumas, Henry ainda tem que cuidar de um avô doente, conhece e ajuda uma garota de programa a sair da ruas.
Comentários: Há mais de dez anos, Adrien Brody subia ao palco para receber emocionalmente, com direito a um beijo na apresentadora Halle Berry, o seu merecido Oscar como melhor ator por sua brilhante atuação em O Pianista. De lá para cá, Brody foi mais um ator a entrar na longa lista de atores que receberam o Oscar e não brilharam, mantendo sua carreira em filmes de variados gêneros como King Kong, dirigido por Peter Jackson, Predadores, Spice, inclusive até brilhando em Meia-Noite em Paris de Woody Allen. Este O Substituto (não confunda com filme homônimo de ação B dos anos 90, estrelado por Tom Berenger e que rendeu mais três continuações com Treat Williams, muito menos milhares que existem por aqui com este título) talvez, junto com o filme de Allen, seja uma chance de Brody levar a sua carreira um pouco mais a sério, voltando ao gênero que lhe rendeu uma grande interpretação e consequentes prêmios.
A primeira vista, parece que é mais um filme a pegar a velha e batida história de professor que tem que encarar alunos problemáticos e acaba não somente conquistando-os, mas, mudando o rumo de suas vidas. Puro engano, já que o filme é um drama exageradamente pessimista, centrado nos problemas pessoais do corpo docente da caótica escola, em especial, o do protagonista, dando chance a Brody a mostrar o seu talento dramático. A quase inexistência de trilha e o pessimismo do filme chega a tornar o filme chato, mas,o bom enredo e um elenco competente (o veterano James Caan é outro que rouba cena, trazendo um pouco de leveza ao filme com seu personagem figuraça) torna o filme envolvente e consegue prender a atenção. Triste e deprimente, mas, pelo menos, ousa em fugir dos clichês.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário