Filmes.
O início de uma divertida franquia.
No começo desta semana, o SBT nos brindou com mais uma exibição de A Hora do Rush, de 1998, primeiro e ligeiramente o melhor filme da divertidíssima trilogia (até agora) estrelada pela hilária e carismática dupla Jackie Chan e Chris Trucker, que já neste filme de estreia esbanjavam bom humor e um perfeito entrosamento entre eles. O carisma da dupla junto com uma trama muito bem escrita geraram um filmaço divertídissimo, que por sua vez, deu o ponta-pé inicial de uma divertida franquia.
Bandidos chineses sequestram a filhinha do embaixador chinês recém-chegado aos Estados Unidos. O FBI entra no caso, mas não contava que o embaixador iria importar o competente policial Lee (Chan, bem a vontade, como se estivesse numa produção chinesa), amigo pessoal da família. Achando que o tira chinês só iria atrapalhar os rumos das investigações, convocam o figuraça policial de Los Angeles, Carter (Tucker, hilário) para ser uma espécie de babá de Lee. Como de costume, de cara a dupla se estranha, mas acaba se unido, tornando-se uma das mais divertidas e inesquecíveis parcerias da história do cinema.
O primeiro A Hora do Rush é um filmaço divertidíssimo, que mescla ação e humor na medida certa, graças a um roteiro muito bem escrito, que ganha forças com as interpretações acima da média de um elenco competente, em especial, da dupla de protagonista Chan e Tucker. Uma pena que o filme tenha sido exibido na versão dublada e com um infeliz corte dos créditos finais, onde tradicionalmente nos filmes de Chan, são exibidos os divertidos erros de gravação.
Mesmo sendo exibido várias vezes, o primeiro A Hora do Rush é um filme tão bom que empolga e diverte como se estivéssemos assistindo pelo primeira vez. Um filmaço que abre com chave de ouro uma franquia que tem os melhores filmes estrelados pela dupla de protagonistas, principalmente Chan, já que boa parte dos seus filmes produzidos nos Estados Unidos deixam um pouco a desejar, inferiores ao seu inegável talento. Um filme para ser visto e revisto, sem deixar de ser divertido.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
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