= Excepcional. /
= Muito boa. /
= Boa./
= Regular. /
= Fraca. /
= (Preciso mesmo dizer?).
Produção estadunidense e canadense de 2024.
Direção: Dallas Jenkins.
Elenco: Shahar Isaac, Elizabeth Tabish, Paras Patel, Noah James, George H. Xanthis, Abe Bueno-Jalled, Joey Vahedi, Yasmine Al-Bustami, Vanessa Benavante, Shaan Sharma, Kirk B.R. Woller, Austin Reed Alleman, Giavani Cairo, Alaa Safi, Jordan Walker Ross, Amber Shana Williams, Luke Dimyan, Lara Silva, Nick Shakoor, Ivan Jasso, Reza Diako, Elijah Alexander, Brandon Potter, Jonathan Roumie, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Cinesystem Maceió em 21 de março de 2024 e no streaming (Amazon Prime Vídeo) de 19 à 21 de abril de 2025.
Sinopse: Quarta temporada da série baseada em fatos relatados nos Evangelhos. Após a prisão do seu primo João Batista (David Amito) por ordem do rei Herodes (Paul Ben-Victor), Jesus (Roumie) prossegue a sua missão. Com sua fama cada vez mais espalhando, muitos passa a segui-Lo, mas, também, desperta o ranço de outros principalmente as autoridades, que não medirão esforços para impedi-Lo.
Comentários: Sinceramente, não me agrada em nada as decisões que os realizadores da série The Chosen vêm tomando. Inicialmente surgida da ousada ideia do financiamento coletivo, que ainda permanece, parece que os caras estão dando um passo maior que a perna e estão se deixando levar pelo pecado da ganância, com decisões que vão da banana bem dada a Angel Studios, que graças a Deus vem se consolidando e caminhando com as próprias sem a série, e pela ideia desde da terceira temporada em lançar os episódios no cinemas antes de chegar no aplicativo e do site oficiais, frustrando os usuários destes, que devem ser respeitados por serem quem realmente tornaram a série o fenômeno de audiência (a nova temporada, inclusive, após sair dos cinemas, chegará primeiro no Prime Vídeo e só posteriormente será disponibilizada no aplicativo e site). Alguém lembra a Dallas Jenkins e companhia que ganância é pecado, e não condiz em nada com o discurso de outrora que o objetivo da série é evangelizar.
Deixando de lado o meu ranço com o que considero picaretagem e ingratidão dos realizadores, vamos ao que realmente interessa. Evidente que um aumento de grana investida. a parte técnica está cada vez melhor. Infelizmente, o mesmo não podemos dizer do roteiro. Desde do começo que a série usa e abusa da licença poética, o que particularmente não vejo problema nenhum. Problema mesmo é quando a criatividade se ausenta, e no caso desta temporada, com raríssimas exceções (principalmente os episódios que envolvem os irmãos Lázaro, Marta e Maria), sobram diversas sequências chatinhas e enfadonhas com longos diálogos que só servem mesmo para encher linguiça. Um tropeção imperdoável, já que atrapalha bastante o nosso envolvimento emocional e engajamento com a obra. Sinceramente, mesmo gostando da série, foi a temporada mais difícil de maratonar, algo que eu não esperava depois de uma excelente terceira temporada.
Apesar da considerável queda de qualidade criativa, a série continua sendo boa, graças principalmente ao carisma do elenco, mesmo com alguns personagens que eram destaques nas temporadas anteriores, sendo absurdamente escanteados (principalmente, os apóstolos Pedro e Mateus, interpretados respectivamente pelos ótimos Shahar Isaac e Paras Patel). Mas, nem eles e os poucos realmente momentos bons, conseguem evitar que a quarta temporada seja mais fraca. O sinal de alerta disparou ao máximo. Que deixem a ganância e o desrespeito com os fãs raízes de lado e voltem a ter um cuidado melhor com o roteiro. Fica a dica! Cotação: 

/ Nota: 7,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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