= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção britânica e estadunidense de 2021.
Direção: Cary Joji Fukunaga.
Elenco: Daniel Craig, Rami Malek, Léa Seydoux, Lashana Lynch, Ben Whishaw, Naomie Harris, Billy Magnussen, Ana de Armas, David Dencik, Rory Kinnear, Dali Benssalah, Jeffrey Wright, Christoph Waltz, Ralph Fiennes, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 02 de outubro de 2021.
Sinopse: Vigéssimo quinto filme baseado no icônico personagem criado pelo escritor Ian Flemming. Cinco anos após ter pendurado a pistola e ter tomado chá de sumiço a ponto de ser dado como morto, James Bond (Craig) retorna a convite do velho amigo Félix (Wright) para pegar um cientista traíra (Dencik) que desenvolveu uma terrível arma biológica e está com a SPECTRE.
Comentários: Depois de vários empecilhos da produção conturbada com troca de diretor até os sucessivos adiamentos da estreia por causa da pandemia, finalmente, o novo filme da franquia do agente secreto mais famoso da cultura pop, que marca a despedida de Daniel Craig do personagem, finalmente, chega as telonas. E ao assistimos o filme, desperta a sensação que tudo isso, sem falar que Daniel Craig tinha declarado anteriormente que preferia cortar os pulsos a voltar a ser Bond, foram sinais do universo implorando para que estragos fossem evitados, algo que os envolvidos no projeto cagaram, entregando um filme que, já nos seus primeiros dias de exibição, vem dividindo extremamente a opinião dos fãs e da crítica. Se eram polêmicas que eles queriam, parabéns, conseguiram, para o bem ou para o mal.
É bem verdade que não temos um filme totalmente ruim. Tem boas e empolgantes sequências de ação (convenhamos, o mínimo que exigimos num filme da franquia, em especial da Era Craig), uma trilha que remete alguns filmes clássicos da franquia e outros ligeiros fan service, o que acaba sendo curioso vindo de um diretor que deu uma declaração grosseira e ofensiva com a versão do agente imortalizada pelo saudoso Sean Connery (Quem é esse bosta na fila do pão, que acaba de chegar substituindo outro cara e já querendo sentar na janelinha?). O grande problema acaba sendo o roteiro, que arrasta e bagunça a trama, desperdiça o talento de todos os envolvidos (puta que pariu, que vilão mais bosta deram para o ganhador do Oscar, Rami Malek, sem falar que a melhor e mais carismática personagem desse filme, vivida por uma Ana de Armas que mesmo roubando rouba a cena, aparece pouquíssimos minutos), detonando com todos os elementos clássicos da franquia, culminando no insosso péssimo final, o pior de toda a franquia.
Ao final da exibição, fica a sensação que a intenção aqui é realmente descontruir toda a quase sexagenária franquia, dando tudo que foi estabelecido como perda total, recriando-a do zero, Deus sabe lá como. Um total desrespeito a todo o legado do personagem nas telonas e a todos nós fãs. Realmente uma pena que essa chatice da ditadura progressista, que vem cada vez mais tomando conta da cultura pop, avacalhando, desconstruindo e desmerecendo tudo que foi produzido no passado, ao invés de ser criativo e criar seus próprios personagens e franquia, tenha atingido com um golpe certeiro a mais longa e icônicas franquias da história. Sentiremos sua falta, Daniel Craig! Pena que tenha saído de cena na pior despedida de um ator da história da franquia. Cotação: / Nota: 5,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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