Produção estadunidense de 2020.
Direção: Cathy Yan.
Elenco: Margot Robbie, Mary Elizabeth Winstead, Jurnee Smollett-Bell, Rosie Perez, Chris Messina, Ella Jay Basco, Ali Wong, Ewan McGregor, David Ury, Sara Montez, Isabel Pakzad, Daniel Bernhardt, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Cinesystem Maceió em 07 de fevereiro de 2020.
Sinopse: Baseado em HQs da DC Comics. Após levar um pé na bunda do love Coringa (Jared Leto em Esquadrão Suicida), Arlequina (Robbie) cai na bagaceira para tentar esquecê-lo. Mas, a farra acaba quando ela resolver revelar a toda Gotham o fim do relacionamento, o que faz com que fique na mira de todos os seus inimigos. Na sua luta por sobrevivência, ela acaba encontrando a adolescente Cassandra Cain (Basco), ladrinha que roubou um valiosíssimo diamante do perigoso poderos chefão da cidade, Roman Sionis (McGregor), vulgo Máscara Negra.
Comentários: Por mais que ame as adaptações das HQs e a atriz Margot Robbie, realmente, não estava nem um pouco interessado em assistir esse filme. Além do trailer não ter me agradado, a porrada de reportagens e críticas sobre o filme, que enaltecia o filme como se tivesse a tal insuportável lacração, só aumentou o meu desânimo. Mas, fã é fã, e não poderia deixar de conferir, e por isso, deixei toda minha cisma e ranço de lado, e fui encarar de boa o filme. Felizmente, a DC nas telonas, mais um vez nos surpreende, nos entregando um filme que supera qualquer expectativa, seja boa ou pessimista. É bem verdade que a tal lacração marca presença no filme principalmente, seja pela mensagem bacana de emancipação feminina, seja pela negativa (que faze principalmente nós homens torcemos o nariz) ao caracterizar todos os personagens masculinos como canalhas, escrotos e imbecis. Mas, a diretora Cathy Yan nos entrega um filme pipoca tão divertido, que até ignoramos e perdoamos essas e algumas outras falhas.
Aves de Rapina na verdade deveria se chamar apenas Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa, já que além do grupo só ser formado no clímax do filme, as heroínas que o formam são mal aproveitadas (exceto a Canário Negro, que tem um ligeiro destaque em relação as demais). O filme é totalmente da Arlequina, narrado, protagonizado e com a trama do ponto de vista dela. Lógico que isso não é ruim, pois, a intérprete da vilã é a talentosíssima e carismática Margot Robbie, que simplesmente, aproveita muito bem a chance, brilha e deixa claro sem deixar uma pontinha que nasceu para a personagem. Quem também não faz feio é Ewan McGregor, que entra no embalo da gaiatice do filme e está bem como o vilão Máscara Negra.
O roteiro oscila entre o satisfatório e falhas grosseiras. Se por um lado, cumpre direitinho a função de um filme que não se leva a sério, beirando ao cartunesco, como também passa a mensagem da emancipação da mulherada sem ser chato, ideológico e atrapalhar a trama, por outro, temos tropeços, seja pelos já citados mal aproveitamento das demais personagens femininas que dão título ao filme e a caracterização negativa de todos os personagens masculinos, seja pela falta de coesão e incoerências, como por exemplo, Gotham está pegando fogo, e sequer é feita uma citação porque o Batman não apareceu. Outra falha terrível está nos pós-créditos, já que a preguiça em fazer algo criativo, resume-se a uma piadinha sem graça feita apenas numa narração em off (sugiro que não faça como eu, que ficou sozinho na sala do cinema, feito um otário esperando o pós-créditos).
Mas, mesmo essas pequenas falhas, que incomodaram bastante alguns (temos mais um filme da DC que vem dividindo opiniões em dois extremos, os que amaram e os que detestaram), na minha humilde opinião, os pontos positivos superam. Além da direção competente, o show de atuação de Robbie, as boas atuações de McGregor e demais membros do elenco, o filme tem uma boa parte técnica que enche os olhos em diversos momentos. E o grande destaque, fica para as excelentes sequências de lutas (destas, destaque mais que especial para as que envolvem a personagem Canário Negro), provavelmente, contribuição do competentíssimo Chad Stahelski, diretor da trilogia John Wick, que foi contratado para dirigir cenas de ação na refilmagem.
Enfim, com acertos e erros, o fato é queAves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa é um filme muit divertido, muito engraçado e com sequências de ação empolgantes. Um típico blockbuster pipoca, que não se leva a sério em nenhum momento, e por isso mesmo, deve ser conferido sem muitas exigências. Se você curte filmes assim e esteja a fim de uma diversão escapista, e tá cagando para a mídia esquerdista que ver lacração em tudo, relaxe, pegue um baldão de pipoca e encare num boa, sem preconceitos e exigências e prepare-se para altas gargalhadas, sem a obrigação de esperar pelos créditos finais. Cotação: / Nota: 9,0.
Aves de Rapina na verdade deveria se chamar apenas Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa, já que além do grupo só ser formado no clímax do filme, as heroínas que o formam são mal aproveitadas (exceto a Canário Negro, que tem um ligeiro destaque em relação as demais). O filme é totalmente da Arlequina, narrado, protagonizado e com a trama do ponto de vista dela. Lógico que isso não é ruim, pois, a intérprete da vilã é a talentosíssima e carismática Margot Robbie, que simplesmente, aproveita muito bem a chance, brilha e deixa claro sem deixar uma pontinha que nasceu para a personagem. Quem também não faz feio é Ewan McGregor, que entra no embalo da gaiatice do filme e está bem como o vilão Máscara Negra.
O roteiro oscila entre o satisfatório e falhas grosseiras. Se por um lado, cumpre direitinho a função de um filme que não se leva a sério, beirando ao cartunesco, como também passa a mensagem da emancipação da mulherada sem ser chato, ideológico e atrapalhar a trama, por outro, temos tropeços, seja pelos já citados mal aproveitamento das demais personagens femininas que dão título ao filme e a caracterização negativa de todos os personagens masculinos, seja pela falta de coesão e incoerências, como por exemplo, Gotham está pegando fogo, e sequer é feita uma citação porque o Batman não apareceu. Outra falha terrível está nos pós-créditos, já que a preguiça em fazer algo criativo, resume-se a uma piadinha sem graça feita apenas numa narração em off (sugiro que não faça como eu, que ficou sozinho na sala do cinema, feito um otário esperando o pós-créditos).
Mas, mesmo essas pequenas falhas, que incomodaram bastante alguns (temos mais um filme da DC que vem dividindo opiniões em dois extremos, os que amaram e os que detestaram), na minha humilde opinião, os pontos positivos superam. Além da direção competente, o show de atuação de Robbie, as boas atuações de McGregor e demais membros do elenco, o filme tem uma boa parte técnica que enche os olhos em diversos momentos. E o grande destaque, fica para as excelentes sequências de lutas (destas, destaque mais que especial para as que envolvem a personagem Canário Negro), provavelmente, contribuição do competentíssimo Chad Stahelski, diretor da trilogia John Wick, que foi contratado para dirigir cenas de ação na refilmagem.
Enfim, com acertos e erros, o fato é que
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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