sábado, 23 de dezembro de 2017

PICARETA REAL EM VERSÃO CANTAROLADA ESTILOSA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

O Rei do Show (The Greatest Showman).
Produção estadunidense de 2017.

Direção: Michael Gracey.

Elenco: Hugh Jackman, Zac Efron, Michelle Williams, Rebecca Ferguson, Zendaya, Paul Sparks, Natasha Liu Bordizzo, Yahya Abdul Mateen II, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Kinoplex Maceió em 23 de dezembro de 2017.

Cotação

Nota: 9,5.
Sinopse: Baseado em fatos. O filme narra a vida de P.T. Barnum (Jackman), que de homem humilde que passa por dificuldades com sua família, acaba driblando-as montando inicialmente um museu e, respectivamente, um espetáculo, com figuras consideradas aberrações, se tornando um empresário que viria a ser o primeiro grande showman da história.

Comentários: Se uma cinebiografia padrão os roteiristas romanceiam demais distorcendo e afastando dos fatos, imagina uma musical, e por isso mesmo que tão logo vi o trailer deste filme torci bastante o nariz. Mas, impossível não dar um crédito de confiança e encarar, quando o filme é estrelado pelo excelente e boa praça Hugh Jackman. A presença do astro, que acabou de pendurar as garras do mutante mais fodão da Marvel consegue, e suas entrevistas de divulgação consegue nos convencer a assistir qualquer filme, por mais que seja uma ideia absurdamente ridícula. Como é o caso desta produção caprichadíssima, que ganha sessões de pré-estreias essa semana, que como cinebiografia é um desastre, mas como musical fantasioso simplesmente arrebenta. Temos aqui uma agradabilíssima surpresa, um filme que conta com um roteiro satisfatório que traz uma trama bobinha, só para justificar que a cada cinco minutos alguém comece a cantarolar alguma canção da excelente trilha que embala o filme em sequências bem coreografadas. O resultado final é um ótimo e divertido musical, muito bem executado que nem mesmo as presenças insossas de Zac Efron (por pouco comprometendo o resultado final) e da tal lindinha Zendaya (desculpa se não a conheço, numa realidade onde recheada de ídolos teens) ofuscam o seu brilho. Se você curte musicais é uma obra imperdível e tão contagiante a ponto de ficamos com vontade de dançar no meio da sala de cinema, e no final, ficarmos querendo aplaudir, gritando "Bravo! Bravo!". Provavelmente, a última grande surpresa do ano.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


Nenhum comentário:

Postar um comentário