sexta-feira, 14 de outubro de 2016

LUNDGREN EM DESNECESSÁRIA E TARDIA CONTINUAÇÃO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.  


Um Tira no Jardim de Infância 2 (Kindergarten Cop 2).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Don Michael Paul.

Elenco: Dolph Lundgren, Darla Taylor, Bill Bellamy, Sarah Strange, Aleks Paunovic, Andre Tricouteux, entre outros.

Blogueiro assistiu online (site Filmes Séries HD) em 14 de outubro de 2016.

Cotação

Nota: 7,5.  

Sinopse: Próximo ao julgamento de um perigoso bandidão (Paunovic), o cara manda matar a principal testemunha que pode ferrar com ele. Apesar da moça está escondidinha no programa de proteção a testemunhas, tem um professor do jardim de infância que tem um pendrive com a lista e, a mando do bandidão, parte desta para melhor sem deixar informações onde está o dispositivo. Para evitar o pior, o fodão agente do F.B.I. Zack Reeds (Lundgren), se infiltra como professor do jardim de infância, substituindo o finado, tendo que encarar, além do bandidão e seus capangas, a pirralhada travesa.

Comentários: Sinceramente, do que adianta ter um Q.I. alto se continua cometendo os mesmos erros? Mesmo sendo pé-frio para desnecessárias continuações de filmes estrelados por outros brucutus (Em Nome do Rei 2, Soldado Universal: Regeneração e Soldado Universal: O Juízo Final), Dolph Lundgren teima em aceitar convites para fazê-las, desta vez do divertidíssimo clássico fodástico noventista Um Tira de Jardim de Infância, que além de desnecessária, é consideravelmente tardia (são absurdos vinte e seis anos do original). Se nem Arnoldão, que está correndo desesperadamente contra o tempo para colocar a carreira nos trilhos, achou um boa ideia e não topou (apesar que não sei se os produtores o convidaram), porque o brucutu sueco inteligentíssimo aceitou? Enfim, para o bem e para mal, Lundgren topou e estrela esse Um Tira no Jardim de Infância 2. Para bem, pois o brucutu sueco está numa atuação consideravelmente acima do costumeiro piloto automático, chegando a está hilário em alguns momentos, nos divertindo e claramente se divertindo, no meio da pirralhada fofa e hilária. Para o mal, pois, como já foi dito, a continuação é desnecessária, limitando-se apenas em repetir a fórmula do original, praticamente um remake, um filminho esquecível que dificilmente será marcante, que leva uma surra e tanto do clássico da Sessão da Tarde que, milagrosamente, de vez em quando ainda pinta na telinha. Mas, o resultado final não é uma bomba total, pois, temos um filme familiar engraçadinho e legal, bem acima de muitas produções recentes, que cumpre sua missão de divertir. Enfim, tente ignorar que é uma continuação de um filmaço inesquecível e divirta-se com um filme que traz Dolph Lundgren fora do habitual. Só por isso, já vale a pena conferir.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


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