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Creed: Nascido Para Lutar (Creed).
Produção estadunidense de 2015.
Direção: Ryan Coogler.
Elenco: Michael B. Jordan, Sylvester Stallone, Tessa Thompson, Phylicia Rashad, Wood Harris, Ritchie Coster, Graham McTravish, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 4 do Kinoplex Maceió em 14 de janeiro de 2016.
Cotação:
Nota:9,0.
Sinopse: Adonis Johnson (Jordan) é filho bastardo do falecido ex-campeão de peso-pesado Apolo Creed (Carl Weathers, nos quatro primeiros filmes da franquia Rocky), que ele não chegou a conhecer, e sente dentro de si uma vontade de seguir os passos do pai, ao mesmo tempo que não quer usar o sobrenome famoso, mas, trilhar seu próprio caminho. Criado pela viúva (Rashad) de Apolo, que o adotou como filho após a morte da sua mãe e ele passar por vários internatos, um belo dia, Adonis, chuta o pau da barraca, pede demissão num escritório que acabou de ser promovido e busca, inicialmente, o filho (Harris) do ex-treinador de seu pai, que recusa a treiná-lo. Então, ele resolve ir a Filadélfia e procurar o ex-campeão de peso-pesado Rocky Balboa (Stallone), amigo do seu pai e o pede para treiná-lo. Inicialmente, Balboa nega, mas, ao perceber que jovem tem o boxe pulsando nas veias, ele volta atrás e resolve treiná-lo.
Comentários: A ideia de seguir a tendência modinha de transformar em seriados televisivos grandes sucesso das telonas acabou se tornando essa proposta ousadíssima e arriscadíssima de dá um ponta-pé inicial ao uma nova franquia derivada da fodástica Rocky. Para ser sincero, por mais que eu seja super-hiper-mega-ultra fã de Stallone e de uma das franquias mais fodásticas da história do cinema, não estava levando muito fé no filme. Mesmo assim, me empolguei ao ver o trailer, e minha ansiedade só aumentou quando no último domingo Stallone ganha um Globo de Ouro de ator coadjuvante pela sua atuação, e ainda um reconhecimento da galera do Framboesa, que depois de tanto pegar no pé do cara, o indicou a única categoria honrosa desse prêmio que há anos já virou uma piada sem graça. Obviamente, com tudo isso, não perdi tempo e corri logo ao cinema para comprar antecipado o ingresso e, finalmente, hoje a tarde, minha ansiedade foi saciada ao assistir o único filme da franquia não escrito por Stallone, no caso aqui, pelo próprio diretor. O resultado vai além do esperado pois o filme conta com um ótimo roteiro que tanto resgata de forma nostálgica a saudosa franquia, com várias referências alguns dos filmes anteriores, como também traz diversas novidades. O elenco está afiadíssimo, com Michael B. Jordan em excelente atuação, convencendo não somente fisicamente que é filho de Apolo, e Stallone roubando a cena com uma das melhores atuações da sua carreira. Creed é um drama cativante e envolvente, que não fica atrás dos dois primeiros e do último filme da franquia que têm tramas que valorizam muito mais o lado dramático que a porradaria. Realmente, fui surpreendido e admito que não é a toa que o segundo filme já foi anunciado. Particularmente, espero que, no máximo, seja uma trilogia, pois, do contrário, a saga do novo campeão pode cair numa mera cópia da fodástica franquia. Mas, isso só saberemos no futuro, o certo é que Creed é um ótimo drama esportivo que merece ser visto.
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