O Exterminador do Futuro: Gênesis (Terminator Genisys).
Produção estadunidense de 2015.
Direção: Alan Taylor.
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Jason Clarke, Emilia Clarke, Jai Courtney, Byung-Hun Lee, Matt Smith, J.K. Simmons, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 01 de julho de 2015.
Cotação:
Nota:8,0.
Sinopse: Em 2029, o mundo está dominado pelas máquinas e a humanidade só não foi extinta por causa da resistência incansável, liderada pelo fodão John Connor (Jason Clarke). Mas, as máquinas querem acabar com isso, e enviam ao passado, em 1984, o exterminador T-800 (Schwarzenegger) para matar a jovem Sarah Connor (Emilia Clarke). Ao saber disso, John resolve impedir que isso ocorra, e o também fodão Kyle Reese (Courtney) se oferece como voluntário para ir ao passado e proteger a novinha futura mamãe. O cara viaja, mas, ao chegar no passado é surpreendido pelo fato da mocinha não ser tão indefesa e ainda contar com a proteção de um modelo matusalém de T-800.
Comentários: Um dos filmes do ano mais aguardados por este blogueiro e provavelmente com muita apreensão e ressalva, afinal, O Exterminador do Futuro: Gênesis tem uma proposta ousadíssima que, até onde me lembre, não foi feita na história do cinema com esta proporção gigantesca: mexer com uma mitologia muito bem elaborada, apresentada no filme original. Um risco e tanto comparável a mexer em várias colmeias, sem proteção nenhuma. E até que mexida deu certo, pois, para nossa surpresa, há um respeito pela mitologia original, sem deixar de recriar uma nova alternativa ao que já foi apresentada até então. Isso graças a um roteiro inteligente, que além da recriação, acerta no humor com a idade avançada do brucutu austríaco. Ponto fraco apenas os novos interpretes de Kyle Reese e Sarah Connor, que são muitos insossos, perdendo feio para os interpretes originais, e desperdiçar o talentoso J.K. Simmons, com um personagem divertido, mas, que não fede, nem cheira na trama. Mesmo assim, o resultado é um filme divertido, empolgante, com satisfatórias dosagem de nostalgia. Pode não ser o melhor da franquia (os dois primeiros continuam imbatíveis), mas, também não faz feio. Valeu a intenção e a ousadia, mas, vamos parar por aqui, pois, é nitidamente comprovada que a franquia já deu o que tinha que dar.
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