sexta-feira, 19 de setembro de 2014

SUSPENSE TUPINIQUIM E PARÓDIA EM SESSÃO DUPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Isolados.
Produção brasileira de 2013.

Direção: Tomas Portella e equipe.

Elenco: Bruno Gagliasso, Regiane Alves, José Wilker, Juliana Alves, Orã Figueiredo, Silvio Guindane, Débora Olivieri, Carol Macedo, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 8 do complexo Cinesystem Maceió em 18 de setembro de 2014.

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: O jovem casal de namorados Lauro (Gagliasso) e Renata (Regiane Alves) resolve pegar emprestada a casa de um amigo dele, no meio do mato numa pequena cidade no feofó da região serrana do Rio de Janeiro. No caminho, Lauro fica sabendo que crimes violentos e bárbaros contra mulheres vêm ocorrendo na região, mas, por medo dela surtar ainda mais, oculta a informação da amada. Só que os psicopatas da região irão bater a porta dos pombinhos, tocando o terror.

Comentários: Uma luz no fim de túnel. Diante de tanta comédias bobocas e desnecessárias cinebiografias, o nosso cinema nacional investe em outro gênero. Desta vez o suspense/terror, que mesmo sendo produzido em quase nenhuma escala, não é terreno novo, pois nosso cinema está bem representado no gênero pelos trashões estrelados, escritos, dirigidos pelo figuraça José Monjica Marins, o Zé do Caixão, curiosamente, muito mais popular lá fora do que aqui. No caso deste Isolados, na verdade temos  um roteiro regular, rechead uma mistureba de clichês de vários filmes do gênero, principalmente, os hollywoodianos. Mas, por incrível que pareça, mesmo com tanta coisa já vista e exaustivamente usada no gênero, o filme consegue prender atenção, envolver e dar alguns sustos, graças ao climão muito bem conduzido por Tomas Portella. Enfim, só pela ousadia de sair da mesmice do nosso cinema , algo que, infelizmente, não é valorizado pelo público (na sessão que eu estava, tinha apenas mais duas pessoas, uma delas, inclusive, saiu antes do final) que prefere as comédias bobocas(Leandro Hassum estará de volta daqui algumas semanas), e conseguir ser competente mesmo com uma colcha de retalhos de clichês, é digno de nota e merece ser conferido. Ah, nos créditos finais, o filme presta uma homenagem ao saudoso José Wilker, falecido este este ano e que faz uma micro-participação desnecessária no filme.



Um Milhão de Maneiras de Pegar na Pistola (A Million Ways to Die in the West).
Produção estadunidense de 2014.

Direção: Seth MacFarlane.

Elenco: Seth MacFarlane, Charlize Theron, Liam Neeson, Amanda Seyfried, Giovanni Ribisi, Neil Patrick Harris, Christopher Lloyd, Jamie Foxx, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Cinesystem Maceió em 18 de setembro de 2014.

Cotação

Nota: 6,0.  

Sinopse: Numa cidadezinha no Velho Oeste, Albert (MacFarlane) é um fazendeiro bundão, que leva um toco da namorada Louise (Seyfried) após se cagar de medo num duelo, e fica se lamentando com a vida. Após salvar a recém-chegada Anna (Theron), os dois se tornam amigos e ela resolve dar uma força ao apaixonadão, que chama para o duelo o novo namorado (Harris) da sua ex. O que ele não esperava é que Anna fosse casada com o perigoso bandido pistoleiro Clinch Leartherwood (Neeson), que com certeza, não irá gostar nadinha que Albert esteja se assanhando com sua patroa.

Comentários: Após levar o humor ácido e politicamente incorreto do seu seriado televisivo Uma Família da Pesada para as telonas, obtendo um enorme sucesso com Ted, Seth MacFarlane ficou cheio de moral em Hollywood, reunindo um elenco estrelar em seu novo projeto nas telonas, que avacalha os filmes de Western. Em Um Milhão de Maneiras de Pegar na Pistola, MacFarlane pega um pouco mais leve (um pouco mesmo) no tipo de humor que mais desagrada do que agrada. O filme tem um roteiro regular, com algumas piadas que funcionam e que cumpre direitinho a função principal que é produzir gargalhadas, com direito a satirizar não somente filmes do gênero, do passado (note que o nome do personagem de Liam Neeson é uma clara brincadeira com o ícone do gênero, Clint Eastwood) e recentes como Django Livre como também em outros sucessos do cinema como De Volta para o Futuro 3. Em síntese, quem curte o estilo de humor do cara e evitar comparar com outros trabalhos, principalmente Ted, com certeza embarque numa boa na brincadeira e prepare-se para dar boas risadas.




Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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