Sequência eletrizante salva último filme da Saga Crepúsculo da morgação total do filme anterior.
Para os fãs uma triste despedida. Para os cinéfilos que não curtem a franquia teen modinha A Saga Crepúsculo, um alívio, com o merecido descanso para os ouvidos dos gritos histéricos das aborrescentes, o fim da esculhambação com a mitologia dos vampiros e mais salas disponíveis para outros lançamentos chegarem às telonas. Com A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2, chega ao fim (ao menos por enquanto, já que rumores da série continuar nas telonas e/ou na telinha não param de pipocar na internet todos os dias. E algumas frases soltas no ar pelos personagens só reforçam que a franquia não irá encerrar tão cedo), uma franquia de um exagerado e inexplicável sucesso, que encheu o bolso dos envolvidos. Acabei de conferir o desfecho da saga de Bella, Edward, Jacob e companhia, na sala 6 do Complexo Kinoplex, mais uma vez contando com a agradabílissima companhia da minha amiga Daniela, que me ajudou a encarar os três últimos filmes da série, que nunca asssitir sem uma boa companhia feminina de lado.
O filme começa onde o último terminou, com Bella (Kristen Stewart, fazendo jus ao nome da personagem) acordando como vampira, tendo que aprender a lidar com sua nova realidade, principalmente, seus poderes vampirescos, enquanto o seu amigo Jacob (Taylor Lautner, ainda mais avulso e desperdiçado que no filme anterior), nutre uma paixão estranha por sua filha com Edward (Robert Pattinson), a garotinha Renesmee (Mackenzie Foy). Tudo caminhava no mais perfeito clima de final feliz, até que a vampira dedo-duro Irina (Maggie Grace) procura o clã dos temíveis Volturi, liderados por Aro (Michael Sheen), que ao saber da existência da pirralha, resolver eliminá-la, junto com todo clã dos Cullen. Sabendo da ameaça, os Cullen se preparam para a batalha, viajando o mundo convocando vampiros, inclusive brasileiros que não são o Bento Caneiro do saudoso mestre Chico Anysio, mas, duas índias toscas, para a inevitável batalha, contando com o apoio da martilha dos fodásticos lobisomens.
Com um enredo fraquinho, interpretações no piloto automático, o filme só comprova que foi uma péssima ideia imitar a franquia "rival" Harry Potter (outra que, particularmente, também não agrada este blogueiro) dividindo o último livro da saga em duas produções. Repete-se a mesma morgação do filme anterior, com muito blá,blá,blá tedioso, acrescentando-se um certo humor discreto que consegue nos fazer não cochilar, pisando feio na bola na inexistência do clima de romance entre os pombinhos da tela e da vida real, ponto alto da franquia. Mas, em compensação, e para tenta justificar o tal final épico anunciado, somos brindados com uma excelente sequência de batalha, empolgante e envolvente, que sem dúvida, é a única sequência realmente marcante da franquia. É justamente esta única sequência que não somente salva o filme de ser tão ruim quanto o anterior, mas, eleva o nível, colocando-o como o terceiro melhor da franquia (para mim, o primeiro e o terceiro Eclipse, são os melhores e os únicos que são realmente bons). Nota 7,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
Vampiras brasileiras.
Mais esteriótipos preconceituosos do nosso país na franquia teen.
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