Nem uma primorosa direção, nem um elenco competente salva filme do tédio total.
Geralmente, quando um filme é elogiado demais pela crítica não agrada este blogueiro. Na Estrada, novo filme gringo do nosso Walter Salles (do premiadíssimo Central do Brasil), que assistir na última quarta na sala 4 do Complexo Kinoplex Maceió, é mais um a engrossar esta lista. Baseado no livro gringo dos anos 50 de grande sucesso editorial, o filme traz o jovem aspirante à escritor Sal Paradise (Sam Riley), que acaba de perder o pai e busca inspiração para escrever seu livro. O cara cai na estrada e faz amizade com o porra louca desvirtuado Dean (Garrett Hedlund), que o conduz a um estilo de vida sem regras, recheado de drogas, putaria e viagem pelos Estados Unidos. Salles dirige muito bem o filme, seguindo à risca o título, caindo na estrada, nos presenteando com excelentes cenas visualmente falando e que não teve nenhum medo de ousar, tirando atuações bacana do seu elenco que, sem medo, se entrega aos seus personagens, incluindo a musa da Saga Crepúsculo, Kristen Stewart, que sem medo faz cenas mais ousadas que fazem a Bella corar de vergonha, com direito a pagar peitinhos e agradar aos mais tarados dos fãs. O problema de Na Estrada é justamente a sua história fraca e chatíssima que nem mesmo uma direção caprichada e boas atuações de um elenco competente conseguiram salvar o filme do tédio total.. Pode até agradar a crítica e cinéfilos mais intelectualizado, mas, para mim, um dos piores filmes do ano. Decepcionante e entediante. Nota 1,0 apenas por causa de Salles e do elenco.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
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