Filmes.
Um filme emocionate e cativante.
Após cumprir o meu compromisso com Deus de participar da Santa Missa dominical, ao chegar em casa, folheando o Caderno B do jornal Gazeta de Alagoas me deparo com a sinopse de um filme que até então não estava interessado em assistir pelo título e também por achar que se tratava de mais um que falava mal da figura do sacerdote católico, algo que o cinema e a televisão, sobretudo as novelas da Globo fazem exaustivamente. Ainda bem que eu li a pequena sinopse que me despertou a vontade de assistir Homens e Deuses, que está sendo exibido no Cine SESI.
A trama, baseada em fatos reais que até então eu não lembrava, conta a história de oito monges franceses que moravam num mosteiro localizado numa pequenina cidade da Argélia, onde eles viviam em perfeita harmonia com a população, em sua maioria muçulmana, e de quebra prestava serviços a estes pacatos cidadões. Mas, a harmonia é abalada quando um grupo de terroristas invadem a cidade e os monges, precisam fazer a difícil escolha entre ir embora, abandonando o povo a mercê dos fundamentalistas ou ficar e correr o risco de sofrer o martírio.
O filme gira em torno desta difícil escolha dos monges, mas sem deixar de lado temas muito interessante, principalmente, o diálogo inter-religioso. É cativante ver a relação de respeito e amizade entre os monges e os muçulmanos, inclusive, até mesmo com os terroristas. Apesar de aparentar arrastarem demais a história, o roteiro é envolvente que nem percebemos a este minúsculo defeito. Nem mesmo o fato do filme praticamente não ter nenhuma trilha sonora incomoda.
Em síntese, Homens e Deuses é um filme que envolve, cativa e nos emociona. Não é a toa que este belíssimo filme foi o escolhido para representar a França na categoria de Melhor Filme Estrangeiro (o que particularmente me espanta não ter sido indicado) e ganhou três César, o Oscar Francês, inclusive de melhor filme.
Um drama comovente que agrada e inspira principalmente a nós católicos, que tanto somos atacados pela sétima arte e pela televisão, com sua costumeira retratação negativa, sobretudo dos nossos padres.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
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