sábado, 18 de maio de 2019

O DESNECESSÁRIO RETORNO TRASH DO HERÓI CAPETA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Hellboy.
Produção estadunidense de 2019.

Direção: Neil Marshall.

Elenco: David Harbour, Milla Jovovich, Sasha Lane, Daniel Dae Kim, Ian McShane, Penelope Mitchell, Thomas Haden Church, Brian Gleeson, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 1 do complexo Cinesystem Maceió em 17 de maio de 2019.

Cotação

Nota: 4,5.

Sinopse: Baseado nos quadrinhos da Dark House. Criado desde bebê como um filho pelo professor Trevor Bruttenholm (McShane), o capeta Hellboy (Harbour) faz parte de uma organização governamental estadunidense que atua no combate de ameaças sobrenaturais. Em sua nova missão, Hellboy vai até a Inglaterra e acaba tendo que encarar a milenar Rainha Nimue (Jovovich), que acaba de ser renascida, seca para dominar o mundo e exercer seu reinado de terror.

Comentários: Com uma infinidade de personagens e sagas das HQs, que não se limitam apenas as poderosas DC e Marvel, estando à espera de serem adaptadas, não entendo o porquê dos produtores hollywoodianos optarem em realizar um reboot, principalmente, no caso de Hellboy, que ganhou dois filmes sob a batuta do mestre Benício Del Toro, cujo o último foi lançado a pouco mais de dez anos. E neste caso, infelizmente, prevaleceu o óbvio, e a ideia de jerico acabou dando merda. O desnecessário reboot tem uma porrada de problemas, que vai do roteiro que traz uma trama fraquinha, a falta de emoção que faz com que a gente não apenas se envolva com o filme, mas, seja totalmente indiferente, cagando para tudo que é apresentado, uma vilã com potencial mas estragada e ridicularizada pela péssima atuação de Milla Jovovich, e uma parte técnica que deixa bastante a desejar, que até seria compreensível e aceitável se fosse um longa para a televisão, mas, totalmente imperdoável em se tratando de uma produção para as telonas que pretendia ser o reinício de uma franquia. O resultado final não chega a ser um filme totalmente ruim, já que tem seus momentos engraçadinhos e divertidinhos, mas, joga na merda toda qualquer intenção de ir além de ser um trash descompromissado e esquecível. Frustrante.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


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