domingo, 21 de janeiro de 2018

GRANDE PENSADORA E GRUPO ATIVISTA REAIS EM SESSÃO DUPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Lou (Lou Andreas-Salomé).
Produção alemã e suíça de 2016.

Direção: Cordula Kablitz-Post.

Elenco: Katharina Lorenz, Nicole Heesters, Liv Lisa Fries, Katharina Schüttler, Alexander Scheer, Phillip Hauß, Julius Feldmeier, Matthias Lier, Petra Morzé, Merab Ninidze, Harab Schrott, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 21 de janeiro de 2018.

Cotação

Nota: 7,5.

Sinopse: Cinebiografia da escritora e psicanalista Lou Andreas-Salomé. Mulher muito além do seu tempo, ao 72 anos de idade, Lou Andreas-Salomé (Heesters) decide reescrever sua autobiografia, passando a lembrar de fatos marcantes, quando ainda adolescente (Fries), decidiu que não seguiria os padrões da época de se casar e ter filhos, passando para a fase adulta (Lorenz) e seus relacionamentos complicados com Paul Rée (Hauß), Friedrich Nietzsche (Scheer), Rainer Maria Rilke (Feldmeier), e também sendo discípula e ao mesmo tempo influenciadora de Sigmund Freud (Schrott)

Comentários: Lou Andreas-Salomé é sem dúvida uma das grandes mulheres revolucionárias da história da humanidade, com importantíssimas contribuições para o pensamento ocidental, em especial, na psicanálise, onde foi contemporânea de Freud. Essa revolucionária ganha uma cinebiografia para chamar de sua que conta com um roteiro satisfatório que traz uma boa história, mas, que limita-se apenas em mostra o lado amoroso, deixando de lado toda sua contribuição para a psicanálise. Fora isso, o resultado final é um bom filme, que mesmo romanceado demais, mostra um pouquinho da personalidade forte da pensadora.



120 Batimentos por Minutos (120 Battements par Minute).
Produção francesa de 2017.

Direção: Robin Campillo.

Elenco: Nahuel Pérez Biscayart, Arnaud Valois, Adèle Haenel, Antoine Reinartz, Aloïse Sauvage, Catherine Vinatier, Caroline Piette, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 21 de janeiro de 2018.

Cotação

Nota: 6,0.

Sinopse: Baseado em fatos. A trama se passa no início dos anos 1990 e mostra a ação do grupo ativista francês ACT UP, que assim como o grupo homônimo estadunidense em que se inspirou, é formado na maioria por homossexuais soropositivos, que ficou conhecido por realizar grandes manifestações pacíficas em defesa da prevenção e tratamento da AIDS, que naquela época era bastante negligenciada pelo Governo Francês.

Comentários: Quem acompanha esse blog sabe que não sou muito de me animar para assistir filmes que ganham festivais. Mas, este que ganhou o grande prêmio do Festival de Cannes e é o indicado francês ao Oscar deste ano, me chamou atenção não apenas pelo tema, mas, principalmente, por já está algumas semanas em cartaz na sala dedicada aos filmes de artes. 120 Batimentos por Minuto é um filme que peca pelo excesso da duração. São duas horas e vinte minutos de uma história que poderia ser muito bem contada num tempo consideravelmente maior. O resultado é um roteiro que arrasta demais a história, com muita xaropadas, esticadas em algumas sequências de reuniões do grupo, e, principalmente, na sequência de velório de um dos membros, como também em três desnecessárias sequências de sexo de muito mau gosto. Apesar disso, o resultado final é um filme eficiente em retratar bem a época e a causa do grupo, único motivo que vale a pena conferir.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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