quarta-feira, 23 de agosto de 2017

RECORDAR É REVER: O REI DO LAÇO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

O Rei do Laço (Pardness).
Produção estadunidense de 1956.

Direção: Norman Taurog.

Elenco: Dean Martin, Jerry Lewis, Lori Nelson, Jeff Morrow, Jackie Loughery, John Baragrey, Agnes Moorehead, Lee Van Cleef, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e online (YouTube).

Cotação

Nota: 8,5.


Sinopse: Slim Mosely (Martin) e Wade Kingsley (Lewis) são dois amigos fazendeiros, que ralam bastante para manter suas terras. Só que um belo dia, eles levam a pior e partem para a terra do pé-junto, assassinos por um quadrilha que se apossar das terras. Vinte anos depois, seus filhos, Slim Mosely Jr. (Martin) e Wade Kingsley (Lewis) se reencontram em um rodeio, e Wade pede arrego para ir ao oeste fugindo de um casamento arranjado por sua mãe (Moorehead), mesmo sem ter experiência nenhuma na vida do campo.

Comentários: Ainda triste com o falecimento do impagável Paulo Silvino, no último domingo foi a vez de nos despedirmos de outro gênio do humor: Jerry Lewis, que, infelizmente, por causa descaso das emissoras televisivas do nosso país que simplesmente deixam nos porões os ótimos clássicos (até a Netflix está no meio, salvando-se apenas o Telecine Cult, que hora ou outra exibe filmes dele, e que no próximo domingo fará um maratona com seis produções, entre eles, os clássicos do gênero Bancando a Ama-Seca e O Professor Aloprado), a nova geração nem sabe quem é. Para se ter ideia, Lewis é um equivalente a Chaplin, tão talentosíssimo quanto o eterno Carlitos, e que como ele influenciou vários outros comediantes. Particularmente, tenho um carinho imenso por ele, que animou tanto minha infância nos saudosos bons tempos da Sessão da Tarde e do Corujão.

Como forma de homenagear o genial Lewis, resolvi assistir um filme da excelente parceria com o também saudoso Dean Martin (particularmente, gosto um pouquinho mais do filme das duplas do que os solos de Lewis, que também são ótimos) e na rápida pesquisa que fiz encontrei justamente este filme, que é o penúltimo filme da parceria, que parodia os faroestes, os blockbusters da época, e que conta com um ótimo roteiro que não se leva a sério em nenhum momento, praticamente um besteirol. Bobinho, mas divertido, um clássico que merece ser descoberto, visto e revisto, e para nós saudosistas, matar as saudades da inesquecível dupla.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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