Produção brasileira de 1978.
Direção: Adriano Stuart.
Elenco: Renato Aragão, Dedé Santana, Mauro Gonçalves, Mussum, Pedro Aguinaga, Arlete Moreira, Wilma Dias, Tereza Mascarenhas, Risa, Maria Cristina, Emil Rached, Carlos Kurt, Carlos Bucka, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo), em home vídeo (VHS) e no notebook.
Cotação:
Nota: 0,0.
Sinopse: Fugindo para não levar uma porrada de um monte de brutamontes após mexerem com uma mulher de um deles, quatro amigos (Aragão, Santana, Mussum e Gonçalves) vão se esconder no meio do mato. A noite, eles são visitados pelo Príncipe Flick (Aguinaga) e seu fiel parceiro Bonzo (Rached), que lhe pedem arrego para que os ajudem a combater o malvadão Zuco (Bucka), que sequestrou sua amada princesa Myrna (Nunes). O quarteto topa e parte para o outro planeta para cumprir a missão.
Comentários: Filme que marca a estreia do saudoso Zacarias (que aqui é creditado com seu nome, Mauro Gonçalves), a terceira maior bilheteria da história do grupos e, se não me falha a memória, foi o filme do divertido quarteto mais exibido na TV, superando até mesmo Os Saltimbancos Trapalhões. Como nenhum sucesso do cinema passava despercebido pelo grupo, o fenômeno de sucesso do primeiro Star Wars, não poderia ficar de fora e o quarteto tratou logo de fazer a sua paródia. Uma pena que nesse caso, acredito que a presa tenha sido a inimiga da perfeição. O problema aqui não é nem a falta de coerência, lógica e aprofundamento do roteiro, o elenco coadjuvante canastrão ao extremo (dois elementos costumeiros nos filmes do grupo, que a gente até tolerava porque se divertia demais com o carisma individual e a química entre eles), e os toscos efeitos especiais a la Chapolin Colorado, mas sim uma puta sucessão de erros grosseiros. A começar pela falta de história onde, simplesmente, pegaram a premissa original e ligaram o piloto automático na elaboração do péssimo roteiro, com uma história inexistente, com nenhuma piada realmente engraçada. Até o costumeiro irritante final infeliz amoroso do Didi (quando pirralho odiava isso) aqui chega ao ápice do ridículo e do absurdo. Mas, o tiro de misericórdia, sem sombra de dúvida, é o excesso em repetição de sequências em câmera lenta ou em fast foward, com irritantes efeitos sonoros de desenhos animados e a sofrível trilha vomitados em nós repetida e exaustivamente praticamente no decorrer de todo filme. Único ponto positivo é parte técnica, em especial, os figurinos dos vilão e sua meia-dúzia da capanga e da versão brasileira do Chewbacca. Mas, não suficientes para salvar Os Trapalhões na Guerra dos Planetas de ser um dos piores filmes do saudoso grupo, e sem a presença dos futuros pés-frios Xuxa, Angélica, Gugu Liberato e Dominó. Se quando criança eu torcia o nariz para este filme, hoje, para mim, tornou-se insuportável assisti-lo, mesmo sendo super-fão do grupo. Assista em consideração ao saudoso grupo, mas, já sabendo que é uma merda.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário