quinta-feira, 19 de junho de 2014

RECORDAR É REVER: FUGA PARA A VITÓRIA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Fuga para a Vitória (Victory).
Produção estadunidense de 1981.

Direção: John Huston.

Elenco: Sylvester Stallone, Michael Caine, Max Von Syndow, Pelé, Bobby Moore, Osvaldo Andiles, Paul Van Hinist, entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).

Cotação

Nota: 7,5.  

Sinopse: A trama se passa na Segunda Guerra Mundial. Numa visita rotineira a um campo de prisioneiros aliados, o major Karl Von Steiner (Syndow), ex-jogador da seleção alemã, observa uma pelada entre os presos. É quando reconhece entre eles, John Colby (Caine), ex-jogador inglês e lhe propõe um rachinha entre nazistas e aliados. A ideia é levada à sério pelo seus superiores, que determinam que a partida seja realizada no estádio em Paris, a fim de mostrar a superioridade dos atletas que, contra a vontade dele já que é um apaixonado por futebol leal, irão fazer tudo para que isso se confirme a todo custo. Já os superiores aliados vêm na partida uma chance de fuga.

Comentários: Continua a copa das copas e com ela a minha tentativa de cumprir o prometido de comentar semanalmente pelo menos um filme com temática sobre o futebol. Em 1981, o lendário diretor John Huston (05/08/1906 - 28/08/1987) escalou um timaço formado pelo então astro em ascensão, Sylvester Stallone, dois grandes atores respeitáveis, Michael Caine e Max Von Syndow, e vários craques do futebol de diversas nacionalidades, encabeçados pelo nosso compatriota Pelé que além de atuar (como ator é o rei do futebol, com um sotaque tosco e um inglês quase soletrado), ainda coreografou a partida da sequência final e nos bastidores, acidentalmente, quebrou o dedo do então futuro Rambo quando este tentou defender um bola chutada por ele. O resultado tinha tudo para ser filmaço. Infelizmente, isso não acontece, pois o roteiro deixa muito a desejar que acaba gerando um filme insosso, quase sem emoção, que nem funciona como filme passado na segunda guerra, muito menos como filme de esporte. Huston deveria ter mantido a ideia original de filmar um fato ocorrido na segunda guerra, onde aliados e nazista se enfrentaram numa partida de futebol. Mas, optou erroneamente em fazer um filminho bobinho, fantasioso, sem profundidade, que não deixa de ser divertido, e que vale muito mais pela curiosidade de ver ídolos do futebol do passado reunidos do que pelo seu enredo. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


 
Sai que é tua, Rocky Balboa!
Stallone teve um dedo quebrado pelo rei do futebol num rachinha de bastidores.

Michael Caine e o nosso Edson Arantes do Nascimento.
Encontro das realezas da interpretação e do futebol.
Provaram que cada um deve ficar nos seus respectivos reinos.

 
Pelé em sequência, que também coreografou.
Entre o timaço de lendas do futebol, o rei ganhou um destaque no filme.

 
Timaço de astros do cinema e lendas do futebol é igual a seleção brasileira de 1982.
Tinha tudo para ganhar, mas, por essas tristes ironias da vida, não levou.

 Trailer.

Paródia que a galera do Pânico fez utilizando cenas do filme.
Vale a pena conferir e dar boas gargalhadas.

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