= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco.
Produção estadunidense de 2014.
Direção: Christopher Spencer.
Elenco: Diogo Morgado, Roma Downey, Sebastian Knapp, Amber Rose Revah, Darwin Shaw, Joe Wredden, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 05 do Complexo Kinoplex Maceió em 17 de abril de 2014.
Cotação:
Nota: 9,0.
Sinopse: Exilado na ilha de Patmos, João (Knapp), relembra e narra a história de Jesus (Morgado), mostrando que desde da criação e em momentos importantes da história do povo judeu, estava marcando presença, Seu nascimento e Sua missão na fase adulta, onde convocou os apóstolos, liderados por Pedro (Shaw), realizou vários milagres e pregações sempre com a marcação cerrada dos fariseus que, inconformados com Suas atitudes revolucionária e temendo uma repressão ferrenha dos romanos, resolvem eliminá-Lo.
Comentários: Algum tempo atrás, não tão distante assim, semana santa, principalmente, na Sexta-Feira da Paixão, os cinemas davam uma pausa na programação habitual para exibir filmes bíblicos, principalmente, àqueles que narravam a vida e paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nos anos 90, um dos últimos cinemas de bairro da capital alagoana a fechar as portas, o Cine Plaza no bairro do Poço, passava o ano todo exibindo filmes pornôs, mas, na Sexta-feira da Paixão, recolhia todos os cartazes dos filminhos de sacanagem, acredito que davam uma lavada geral no local e exibia um filme da Paixão de Cristo de 1900 sei lá que ano. Infelizmente, hoje em dia, isso praticamente não acontece mais, tanto pelo cinema religioso, a priori, não rende grana e, principalmente, por não serem lançados nas telonas filmes com esta temática. E quando ocorre o feito raro de ser lançado, como no caso deste O Filho de Deus, após exatamente dez anos de A Paixão de Cristo dirigida por Mel Gibson, último filme da temática a chegar às telonas por aqui, chega timidamente, ofuscado pela produção hollywoodiana Divergente e pelas comédias brasileiras Copa de Elite e Julio Sumiu. Tanto que o filme só está sendo exibido em Maceió apenas na versão dublada e em três sessões, sendo duas no Lumière Farol e uma no Kinoplex.
Com o sucesso do seriado televisivo A Bíblia (o mais breve, provavelmente ainda neste feriadão, será comentado por este blogueiro), exibido a pouquíssimo tempo na Record, os produtores resolveram levar a vida de Jesus Cristo para as telonas, mesmo que seja o personagem histórico e bíblico mais retratado desde dos primórdios da sétima arte. Aparentando ter uma roupagem de ser inovador, o filme na verdade fica só na promessa, pois, não traz novidade nenhuma. O Jesus sorridente, humano e carismático já foi muito bem retratado em O Evangelho Segundo Mateus nos anos 80 e em Jesus: A Maior História de Todos os Tempos nos anos 90. Além disso, copia descaradamente algumas sequências de A Paixão de Cristo de Mel Gibson, mas, sem a violência extrema deste, já que, aparentemente, o filme foi feito para agradar toda família. Outra falha é justamente em não aprofundar a história, o que acaba tornando o enredo muito superficial. Mas, o grande milagre do filme é que mesmo com todos esses defeitos somado aos efeitos especiais toscos, consegue ser um ótimo filme bíblico, emocionando e cativando. Em síntese, não é o melhor filme sobre Jesus Cristo, mas, também não faz feio e cumpre bem a missão. Vale a pena reunir e a família e conferir.
Rick Pinheiro.Com o sucesso do seriado televisivo A Bíblia (o mais breve, provavelmente ainda neste feriadão, será comentado por este blogueiro), exibido a pouquíssimo tempo na Record, os produtores resolveram levar a vida de Jesus Cristo para as telonas, mesmo que seja o personagem histórico e bíblico mais retratado desde dos primórdios da sétima arte. Aparentando ter uma roupagem de ser inovador, o filme na verdade fica só na promessa, pois, não traz novidade nenhuma. O Jesus sorridente, humano e carismático já foi muito bem retratado em O Evangelho Segundo Mateus nos anos 80 e em Jesus: A Maior História de Todos os Tempos nos anos 90. Além disso, copia descaradamente algumas sequências de A Paixão de Cristo de Mel Gibson, mas, sem a violência extrema deste, já que, aparentemente, o filme foi feito para agradar toda família. Outra falha é justamente em não aprofundar a história, o que acaba tornando o enredo muito superficial. Mas, o grande milagre do filme é que mesmo com todos esses defeitos somado aos efeitos especiais toscos, consegue ser um ótimo filme bíblico, emocionando e cativando. Em síntese, não é o melhor filme sobre Jesus Cristo, mas, também não faz feio e cumpre bem a missão. Vale a pena reunir e a família e conferir.
Produção brasileira de 2013.
Direção: Vitor Brandt.
Elenco: Marcos Veras, Júlia Rabello, Rafinha Bastos, Daniel Furlan, Milton Filho, Rafael Studart, Bruno de Luca, Alexandre Frota, Bento Ribeiro, Antonio Pedro, Thammy Miranda, Babu Santana, Anitta, Grupo Molejo, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 02 do Complexo Kinoplex Maceió em 17 de abril de 2014.
Cotação:
Nota: 9,0.
Sinopse: O durão Jorge Capitão (Veras) é um competente policial do BOP, que cumpre direitinho suas atribuições e ama trabalhar sozinho por não confiar em ninguém. Numa operação de rotina, acaba salvando sem saber um tal camisa 10 da seleção argentina e acaba se tornando persona non grata pelos brasileiros a ponto de ser demitido. Mas, sem tempo de curtir uma deprê, o repórter e ator Bruno de Luca (o próprio) vai até a sua casa e revela que descobriu que existe um plano para matar o Papa Francisco que vem ao Brasil para a partida entre a nossa seleção e da Argentina pela final da Copa. Correndo contra o tempo, o durão policial conta com a ajuda da ex-prostituta e dona de sex shop, Bia Alpinistinha (Rabello) e dos atrapalhados policiais do BOP, Zero Dois (Furlan), Zero Meia (Filho) e Zero Pi (Studart).
Comentários: Sub-gênero da comédia, a paródia foi tão exaustivamente utilizada pela indústria hollywoodiana, a ponto de virar piada sem graça. Curiosamente, o nosso cinema nacional que atualmente produz comédias adoidadas ainda não tinha se aventurado no sub-gênero nesta fase atual (as chanchadas da Atlântida e alguns filmes dos saudosos Os Trapalhões parodiavam filmes hollywoodianos). Único filme nacional na lista dos vinte lançamentos deste ano, Copa de Elite surpreende, indo bem além da expectativa. Seguindo à risca a cartilha de excepcionais paródias como Apertem os Cintos... O Piloto Sumiu e Todo Mundo em Pânico, o filme sacaneia boa parte dos sucessos de bilheterias nacionais desta fase da retomada, provocando gargalhadas com tiradas e sequências realmente hilárias, sem forçar a barra.
O resultado é uma divertida e engraçadíssima comédia que até nos faz perdoar as péssimas e sem graça atuações de Rafinha Bastos e da desnecessária participação tanto na trilha como atuando (força de expressão, obviamente) da cantora Anitta, antes da aberração de pintar os cabelos e mexer no nariz. Com certeza, o filme vai agradar ao público e, inevitavelmente, ganhará uma continuação. Com se não bastasse, durante boa parte dos créditos finais, rolam cenas com erros de gravação e uma cena bônus engraçadíssima com o Grupo Molejo. Em síntese, Copa de Elite é uma agradabilíssima e engraçadíssima surpresa.
O resultado é uma divertida e engraçadíssima comédia que até nos faz perdoar as péssimas e sem graça atuações de Rafinha Bastos e da desnecessária participação tanto na trilha como atuando (força de expressão, obviamente) da cantora Anitta, antes da aberração de pintar os cabelos e mexer no nariz. Com certeza, o filme vai agradar ao público e, inevitavelmente, ganhará uma continuação. Com se não bastasse, durante boa parte dos créditos finais, rolam cenas com erros de gravação e uma cena bônus engraçadíssima com o Grupo Molejo. Em síntese, Copa de Elite é uma agradabilíssima e engraçadíssima surpresa.
Cinéfilo alagoano.
Rick, você sabe quando o filme ''Son of God'' chega em dvd, eu tenho a série the bible e to ansioso pra ter o filme
ResponderExcluirOi Matheus!
ExcluirAté agora, eu não sei. O filme chegou em DVD nos Estados Unidos no último dia 04. Acho que em breve estará chegando por aqui.