= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção estadunidense e canadense de 2024.
Direção: Todd Phillips.
Elenco: Joaquin Phoenix, Lady Gaga, Brendan Gleeson, Catherine Keener, Zazie Beetz, Steve Coogan, Harry Lawtey, Leigh Gill, Ken Leung, Jacob Lofland, Bill Smitrovich, Sharon Washington, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Cinesystem Maceió em 05 de outubro de 2024.
Sinopse: Sequência de Coringa, inspirada em personagens das HQs da DC Comics. Dois anos após os eventos do filme original, Arthur Fleck (Phoenix) está engaiolado às vésperas de ser julgado pelos assassinatos cometidos. Sua vida morgadona e depressiva ganha novos ares quando num belo dia, ele conhece a piradinha Lee (Gaga). Os dois se apaixonam e passam a viver um delírio à dois com muita cantoria.
Comentários: Sinceramente, quando fiquei sabendo que o ótimo Coringa ganharia uma sequência, minha reação foi simplesmente: "PQP, pra quê? Não precisa!". Afinal de contas o filme de 2019 é muito bem fechadinho em si mesmo, logo, não precisava de nenhuma sequência. Mas, o gigantesco lucro que o filme fez, obviamente, fez com que os executivos da Warner abrissem os cofres para Todd Phillips, Joaquin Phoenix e praticamente todo mundo envolvido no original, retornassem. Se minhas expectativas era nenhuma, só pioraram quando saiu a informação que o filme seria um musical e, tempos dois, saíram os trailers que não me empolgaram. Vai ver que por ir ao cinema sem nenhuma expectativa, encarei de boa e não sair tão pistola com Coringa 2. Mas, também não sair nada satisfeito.
Com inegáveis direção competente, uma parte técnica caprichadíssima de encher os olhos e mais um show de atuação dramática (não musical, pois, aqui canta mal pra caralho) de Joaquin Phoenix, o grande problema do filme acaba sendo o roteiro e as decisões criativas tomadas aqui. A trama é fraquinha e na verdade curtinha que, sendo bastante generoso, deveria ter gerado no máximo uma minissérie de dois episódios. Mas, que acaba sendo esticado ao grau máximo do exagero com números musicais insossos e desnecessários, muito enchimento de linguiça e, principalmente, desperdício de várias ideias criativas que poderiam gerar um filmão para qualquer gênero que desejasse.
Enfim, Coringa: Delírio a Dois não é um filme ruim, mas, também não é bom, mas estranho. Falha miseravelmente em tudo que se propõe, não sendo um bom musical, nem um filme de tribunal, muito menos um suspense psicológico. Acredito que Todd Phillips cagou geral de propósito, pois, no fundo, queria fazer apenas o primeiro filme, e como a grana falou mais alto, resolveu embolsar e entregar um filme que, claramente, foi feito para desagradar geral para enterrar de vez qualquer tentativa de seguir como franquia. Algo que ele está conseguindo atingir com êxito. De fato, umas das maiores sequências desnecessárias de toda história do cinema. Cotação: / Nota: 4,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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