quinta-feira, 2 de maio de 2024

RECORDAR É REVER: HUDSON HAWK, O FALCÃO ESTÁ À SOLTA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Hudson Hawk, o Falcão Está à Solta (Hudson Hawk).
Produção estadunidense de 1991.

Direção: Michael Lehmann.

Elenco: Bruce Willis, Danny Aiello, Andie MacDowell, Richard E. Grant, Sandra Bernhard, Donald Burton, Don Harvey, David Caruso, Andrew Bryniarski, Lorraine Toussanint, Burt Harris, Frank Stallone, Carmine Zozzora, James Coburn, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo), em home vídeo (VHS) e no streaming (Netflix).

Sinopse
: Saindo do xilindró após dez anos, Hudson Hawk (Willis), considerado o maior arrombador do mundo, é forçado a realizar um roubo de uma valiosa peça de um leilão, e acaba se envolvendo numa intriga internacional que envolve a busca de uma bugiganga inventada por Leonardo da Vinci (Stephano Molinari).

Comentários
: No embalo do seu estouro na segunda metade dos anos 1980, Bruce Willis amargou seu primeiro grande fracasso neste filme, que teve o orçamento de US$ 65 milhões e só faturou um pouco mais de US$ 17 milhões. Diga-se de passagem uma grande injustiça, já que o filme que o astro também é um dos produtores, roteiristas e ainda soltou o gogó na trilha, é bem divertido, não se levando a sério em nenhum momento, com um roteiro regular que traz uma trama simples e bobinha, que favorece o bom ritmo de ação quase ininterrupta do filme. É bem verdade que exagera um pouco na dose do humor abestalhado a ponto de gerar alguns constrangimentos (a sequência em que a personagem Andie MacDowell imita um golfinho chega a ser um desrespeito de tão ridícula que é). Mas, o já citado bom ritmo de ação, e principalmente, o carisma de Willis, com ótima química com seus colegas MacDowell e o saudoso Danny Aiello, garantem um bom passatempo divertido do começo ao fim, que vale a pena ser visto e revisto. 
CotaçãoNota: 7,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

terça-feira, 30 de abril de 2024

PRONTO PARA O ABATE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Contra o Mundo (Boy Kills World).
Produção alemã, sul-africana e estadunidense de 2023.

Direção: Moritz Mohr.

Elenco: Bill Skarsgård, Jessica Rothe, Michelle Dockery, Brett Gelman, Isaiah Mustafa, Yayan Ruhian, Cameron Crovetti, Nicholas Crovetti, Quinn Copeland, Andrew Koji, Sharlto Copley, H. Jon Benjamin (voz), Famke Janssen, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 1 do complexo Cinesystem Maceió em 30 de abril de 2024.

Sinopse
: Num futuro distópico não muito distante, numa cidade governada de forma autoritária por Hilda Van Der Koy (Janssen), um jovem (Skarsgård) inicia com sangue de olhos sua jornada de vingança contra a ditadora e sua família por terem sido responsáveis do assassinato de sua família.

Comentários
: 2024 pode ser o ano que Bill Skarsgård estoure de vez como astro de ação com dois filmes do gênero que prometem. O primeiro é este Contra o Mundo, que chama atenção por não se levar a sério, ao mesmo tempo que aparenta ser uma homenagem aos filmes de ação B de artes marciais noventistas. Com sequências de ação muito bem elaboradas, ritmo frenético e gore em dosagem cavalar, a produção tinha tudo para ser um filmão do gênero, se não fosse o seu roteiro, que acaba se perdendo principalmente no clímax quando abandona o tom galhofada que beira à paródia adotado durante boa parte para assumir uma pegada um pouco mais séria, o que acaba sendo um balde de água fria. Mesmo assim, não deixa de ser um bom filme de porradaria, que diverte durante a maior parte provocando inevitáveis gargalhadas pelas porralouquices apresentadas, e que serve direitinho como veículo para Skarsgård se firmar com astro de ação, inclusive, até mesmo dentro  da própria final, já que rola uma ceninha no pós-créditos que mesmo sendo bobinha, serve de deixa para uma sequência. 
CotaçãoNota: 7,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


domingo, 28 de abril de 2024

NO MEIO DAS TRIBULAÇÕES.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Quebrando Correntes (Break Every Chain).
Produção estadunidense de 2021.

Direção: Tim Searfoss.

Elenco: Ignacyio Matynia, Krystian Leonard, Dean Cain, Collins Randolph, Brayden Lacer, Sterling Morse Jr., entre outros.

Blogueiro assistiu on-line (YouTube) em 28 de abril de 2024.

Sinopse
: Baseado em fatos narrados no livro autobiográfico escrito por Jonathan Hickory. Desde que sofreu uma grande perda quando era adolescente (Lacer) que Jonathan Hickory (Matynia) duvida que Deus seja realmente um Pai Misericordioso. Isso só agrava quando ele se torna policial da divisão de trânsito, e testemunha as mais terríveis bagaceiras, principalmente causadas pelo álcool, mal que Jonathan também sofre.

Comentários
: Uma impactante história real repleta de tragédias é o foco deste interessante filme, que traz no elenco o eterno Superman da telinha Dean Cain. E justamente pela força da sucessão de fatos trágicos que o protagonista vivenciou e testemunhou que Quebrando Correntes deixa no ar a sensação de que poderia ser um filme infinitamente melhor. Isso porque a história é tratada com superficialidade pelo regular roteiro, e essa falta de aprofundamento acaba atrapalhando consideravelmente o nosso envolvimento emocional. O mais triste é que teve o aval do próprio cara que vivenciou tudo isso, já que ele é um dos produtores do filme. O estrago só não é maior pois  consegue prender a nossa atenção e até emocionar rapidamente num breve momento, e pelo menos, cumpre o básico do básicos de uma adaptação de uma obra literária, ou seja, nos deixar interessado em conferi-la. Vai ver que era a única intenção do escritor. 
CotaçãoNota: 3,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.