= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção estadunidense de 2021.
Direção: Lana Wachowski.
Elenco: Keanu Reeves, Carre-Anne Moss, Yahya Abdul-Mateen II, Jessica Henwick, Jonathan Groff, Neil Patrick Harris, Christina Ricci, Priyanka Chopra Jonas, Jada Pinkett Smith, Lambert Wilson, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 23 de dezembro de 2021.
Sinopse: Quarto filme da franquia Matrix. Thomas Anderson (Reeves) está tendo uma vida pacata como um profissional de sucesso e gastando dinheirão com terapia para manter a mente sã. Mas, sua rotina acaba sendo interrompida quando descobre seu verdadeiro propósito.
Comentários: Por quê? Pra quê? Foi o que perguntei quando fiquei sabendo que Matrix ganharia um novo filme. E mesmo que para a segunda pergunta sabemos que a resposta é simplesmente para ganhar grana, até para isso é necessário fazer direito. Fica parecendo que os realizadores aqui, simplesmente ligaram o modo "foda-se!" e optaram por "vamos fazer de qualquer jeito, se colar, colou!". Sinceramente, nesses onze anos de blogueiro, nunca um filme tinha me deixado tão sem ter o que dizer, nem mesmo xingar, e ter uma opinião formada. Sair tão desnorteado, que só ao chegar em casa, fiquei sabendo que rola uma cena pós-crédito. Seria muito mais fácil para mim chamar o filme de bosta e pronto, mas, realmente o buraco é bem mais embaixo.
O grande problema de Matrix Resurrections é seu péssimo roteiro, indefinido, que entrega um filme ainda mais indefinido. Seria uma autoparódia? Um reboot? O certo é que uma continuação que, sinceramente, um fã com um pouquinho de racionalidade não pediu. Afinal, mesmo não sendo obras-primas como o original, os dois filmes posteriores que compõem até então trilogia têm seus méritos e fecham bem aquela que para muitos é uma das melhores trilogias do cinema. E por isso, mesmo que seja pelo motivo mesquinho de apenas encher o rabo de dinheiro, não deveria ser reaberta, mas, já que inventaram de reabrir, pelo menos, que fizesse de forma satisfatória. De fato, o roteiro traz alguns pontos interessantes e coerentes para a franquia, mas, infelizmente, se perdem no meio da colcha de retalhos. Acredito que a pressão da Warner para ressuscitar a franquia (pressão que inclusive, é citada literalmente no filme, o que faz a piadinha ser uma justificativa declarada), somada principalmente a ausência da irmã e parceira, pesaram bastante e atrapalharam por completo toda e qualquer boa intenção da Lana Wachowski. Fica provado que a franquia Matrix é fruto da união criativa das irmãs, já que a ausência de uma delas fez uma grande diferença aqui.
Porcaria gananciosa ou uma obra-prima incompreendida por um cinéfilo do povão como eu? O fato é que Matrix Resurrections é um filme que só vendo para se tirar o mínimo de opinião. Realmente, nos deixa perplexos e de queixos caídos, não da mesma forma do original, mas, de nos questionarmos toda hora o motivo de sua existência. Por quê? Para que? As perguntas não apenas permanecem, mas, são elevadas a enésima potência a nível estratosférico. Só posso sugerir que não gaste seu suado dinheirinho, nem arrisque sua saída indo assistir essa esquisitice. Espere chegar no HBO Max, daqui a um pouco mais de um mês, assista e tire suas próprias conclusões. Cotação: / Nota: 2,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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