sábado, 29 de agosto de 2020

A HORA DA VERDADE E DA NOSTALGIA CONTINUA.

 = Excepcional. /  = Muito boa. /  = Boa./  = Regular. / = Fraca. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Cobra Kai - Segunda Temporada (Cobra Kai - Season 2).
Produção estadunidense de 2019.

Direção: Jon Hurwitz, Hayden Schlossberg, Michael Grossman, Josh Heald e Jennifer Celotta.

Elenco: Ralph Macchio, William Zabka, Courtney Henggeler, Xolo Maridueña, Tanner Buchanan, Mary Mouser, Jacob Bertrand, Gianni Decenzo, Martin Kove, Peyton List, Paul Walter Hauser, Ron Thomas, Rob Garrison, Tony O'Dell, Randee Heller, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Netflix) em 28 e 29 de agosto de 2020.

Sinopse: Segunda temporada da série que dar continuidade a clássica franquia Karatê Kid. Após o torneio de karatê, Daniel LaRusso (Macchio) resolve criar o dojo Miyagi-Do, tendo como primeiros alunos o filho do seu rival Johnny Lawrence (Zabka), Robby (Buchanan), e sua própria filha, Samantha LaRusso (Mouse). E a rivalidade do tempo de escola dos dois mestres ficará mais acirrada e passará também para os alunos dos seus respectivos dojos, quando o ex-mestre de Lawrence, John Kreese (Kove), reaparece com intenções nada boas.

Comentários: Custou, mas, finalmente, após várias tentativas (o YouTube só tinha liberado 0800 o episódio de estreia e, por incrível que pareça, não achei a série disponível no Seu Seriado, nem em outros sites que prestam o mesmo favor para nós) assisti a segunda temporada desta excelente série, que eleva a nossa nostalgia á enésima potência e nos diverte bastante. O legal é que a série mantém o mesmo padrão da série, com uma temporada tão boa quanto a de estreia, trazendo pouquíssimas mudanças em relação a esta, sendo a mais notáveis trazer sequências de lutas mais bem coreografadas, e a diminuição do humor que não se leva sério que beira à paródia, focando mais no lado dramático, mas, sem comprometer em nenhum momento o entretenimento divertido da série.

Dividindo o protagonismo entre Machhio e Zabka, sem esquecer de dar espaço aos teens do elenco, a série entrega mais uma ótima temporada, com uma trama bem desenvolvida, que aprofunda boa parte dos personagens, reativa com força total a rivalidade entre os clássicos personagens, brinca com o confronto nosso de cada dia entre tempos antigos e modernos, o que acaba rendendo boas piadas, e claro, ainda nos presenteia com um verdadeiro banquete nostálgico, tendo seu ápice, no sexto episódio com o  encontro de Johnny e seus parças (apenas Chad McQueen não aparece, mas, os roteiristas trataram logo de dar uma desculpa bem convincente para a ausência do seu personagem, Dutch). Para não dizer que os criativos e inspirados roteiristas só acertaram e entregaram uma temporada perfeita, erram feio na mão apenas no último episódio, pela forçação de barra a fim mudar o tom da série para o trágico. Pelo menos dar uma deixa arretada para o arco da próxima temporada, elevando ainda mais a nossa ansiedade, tanto pelo desenrolar da trama, como também pela possível aparição de uma amada personagem do filme original.

Em suma, feita sob medida para agradar tanto aos nostálgicos como a nova geração, a segunda temporada de Cobra Kai cumpre direitinho sua função de dar continuidade a franquia de forma bem eficiente, respeitando bastante toda mitologia, de tal maneira que até consegue dar relevância ao péssimo terceiro filme numa única sequência. Agora de casa nova, fica apenas o leve receio que a próxima temporada não seja estragada, no formato (está excelente dez episódios, entre 30 e 40 minutos, não tem motivo nenhum para mudar isso) e no conteúdo, para se adequar ao padrão das séries teens da Netflix. Algo que esperamos que não ocorra, já que a série até agora vem provando que é digna do clássico oitentista original, superando até mesmo todas as suas continuações. Cotação / Nota: 8,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.



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