= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção estadunidense, islandesa, canadense e britânica de 2024.
Direção: J.C. Chandor.
Elenco: Aaron Taylor-Johnson, Arian DeBose, Fred Hechinger, Alessandro Nivola, Christopher Abbott, Russell Crowe, Yuri Kolokolnikov, Levi Miller, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Cinesystem Maceió em 13 de dezembro de 2024.
Sinopse: Baseado em personagens das HQs da Marvel Comics. Anos após sofrer um ataque de um leão e ser salvo por uma raríssima porção que, junto com o sangue do animal, lhe deu habilidades extraordinárias, Sergei Kravinoff (Taylor-Johnson) roda o mundo caçando e mandando mafiosos para o colo do capiroto. Mas, sua jornada vingativa passa para o lado pessoal, quando a bandidagem inventa de mexer com sua família.
Comentários: Em 1994, para não perder os direitos que tinha do Quarteto Fantástico, o saudoso produtor e diretor alemão Bernd Eichinger se juntou ao lendário e também saudoso Roger Corman, e realizaram com um orçamento pífio um tosco filme do grupo, que sequer foi lançado oficialmente, já que foi barrado pelo então chefão da Marvel Comics, Avi Arad. Curiosamente, o mesmo cara que hoje é o (ir) responsável pelo bagunçado Universo Homem-Aranha da Sony, ironicamente sem o herói, que chega ao fim com Kraven, O Caçador, filme, que até prometia, em especial, por trazer um boa dose de violência que lhe rendeu uma classificação indicativa melhor, mas, que infelizmente, acabou sendo o estrago final de um grande potencial.
De nada adiantou o claro esforço do carismático Aaron Taylor-Johnson, que entrega aqui uma boa atuação e impõe moral como o personagem. O filme acaba sendo sabotado pelo seu péssimo roteiro, que não apenas arrasta a trama com muitas sequências de blá, blá, blá, mas, também recheado até o talo de furos, facilitações, incoerências (do tipo dizer numa cena "Eu sou o maior rastreador do mundo", para logo na seguinte pedir arrego a uma advogada para encontrar alguém), tudo isso, com uma profundidade de um pires. Se durante boa parte do ano, galera geral meteu o pau em Madame Teia, somos surpreendidos com a Sony dobrando a aposta, caprichando em dose cavalar no desperdiço de potencial.
O estrago final foi feito e o universo "cocôpartilhado" da Sony fecha sem deixar saudades, mesmo que a trilogia de filmes do simbionte tenha agradado boa parte do público. Deixando em mim a certeza que de fato, o pessoal da Sony, comandados por Arad, ligaram o modo "foda-se!" para o planejamento e a criação de um universo compartilhado de verdade, e vamos lançando qualquer coisa, para não perdemos os direitos dos personagens do Teioso e sua galeria de personagens. Já foi tarde! Cotação: / Nota: 4,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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