= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção estadunidense e canadense de 2021.
Direção: Denis Villeneuve.
Elenco: Timothée Chalamant, Rebecca Ferguson, Oscar Isaac, Josh Brolin, Stellan Skarsgård, Dave Bautista, Stephen McKinley Henderson, Zendaya, Chang Chen, Sharon Duncan-Brewster, Charlotte Rampling, Jason Momoa, Javier Bardem, David Dastmalchian, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Cinesystem Maceió em 23 de outubro de 2021.
Sinopse: Nova adaptação do clássico livro escrito por Frank Herbert. Num futuro muito, muito distante, onde a humanidade está espalhada por vários planetas da galáxia, a nobre família, Casa Atreides, chefiada pelo patriarca duque Leto Atreides (Isaac), é enviada para governar o desértico planeta Arrakis, único que possui a preciosíssima especiaria. Só que chegando lá, eles terão que encarar os perigosos Harkonnen, que tocam o terror oprimindo a população local. É nesse contexto que o filho de Leto, Paul Atreides (Chalamant), descobrirá um grande propósito que mudará para sempre sua vida.
Comentários: Acredito que devo ser um dos poucos que não estava esperando ansiosamente por este filme, com elenco estrelar, encabeçado pelo insosso Timothée Chalamant, sobre a batuta do também bajuladíssimo Denis Villeneuve. Além da minha clara antipatia pelo ator e pelo diretor, tem o fato que meu primeiro contato com o universo criado pelo saudoso escritor Frank Herbert foi com o polêmico filme de 1984, que achava uma bosta, a ponto de chamá-lo de "Bunda", opinião modificada apenas essa semana quando o revi, o que acabou me motivando a conferir a nova versão na sala de cinema aqui de Maceió com a maior tela. Decisão muito bem tomada, já que, realmente, temos aqui um filme que obrigatoriamente deve ser conferido nas telonas, desde é claro, que você tenha se vacinado, se sinta seguro a encarar quase três horas (diga-se de passagem, impercebíveis, pois o filme nos envolve do começo ao fim) dentro de uma sala de cinema e siga corretamente todas as medidas de segurança.
Não sei se a minha total falta de hype tenha contribuído para ser surpreendido com o novo Duna, que de cara, conseguiu o básico dos básicos de uma adaptação literária que é despertar o nosso interesse para ler a obra original, o fato é que Villeneuve, que aliás, é fã dos livros, se supera e entrega um épico de ficção científica de primeira. Sem pressa para contar a história, Villeneuve dividiu o clássico livro em dois filmes, e faz aqui uma excelente introdução, contando com um ótimo roteiro e uma parte técnica impecável, que dificilmente, não irá arrastar prêmios. Tudo isso, contando com a excelente trilha do mestre Hans Zimmer, a grande cereja do bolo.
Em síntese, Duna é uma agradabilíssima surpresa, umas das maiores do ano, que faz um cara como eu, que estava cagando e até estava decidido a assistir no HBO Max (cometeria uma das maiores burrices da minha vida), fique na torcida pela segunda parte, que no momento em que escrevo esta postagem ainda não foi confirmada. E se isso não ocorrer, estaremos diante das maiores injustiças da história da sétima arte. Mas fico na esperança que a segunda parte irá rolar principalmente, após encarar ontem a sessão mais lotada da reabertura das salas de cinemas, inclusive, maior que os dois filmes da Marvel lançados até agora. Uma introdução épica que já nasce como uma pequena obra-prima que agrada os fãs das obra literária mas também o público em geral, totalmente imperdível, e se possível, conferida na sala de cinema mais bem equipada. Cotação: / Nota: 9,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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