= Excepcional. / = Muito boa. / = Boa./ = Regular. / = Fraca. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção estadunidense de 2023.
Direção: Ali Selim.
Elenco: Samuel L. Jackson, Ben Mendelsohn, Kingsley Ben-Adir, Killian Scott, Samuel Adewunmi, Dermot Mulroney, Richard Dormer, Emilia Clarke, Olivia Colman, Don Cheadle, Cobie Smulders, Martin Freeman, entre outros.
Blogueiro assistiu no streaming (Disney Plus) em 22 e 28 de junho, 06, 14, 22 e 27 de julho de 2023.
Sinopse: Baseada na saga homônima das HQs da Marvel Comics. Cansados de esperar por um novo planeta para chamar de lar, alguns Skrulls, liderados pelo malvadão rebelde Gravik (Ben-Adir) passam aos poucos dominar o nosso planeta, tomando o lugar de alguns dos principais chefões de vários países. Sabendo disso, Nick Fury (Jackson) retorna ao nosso planeta para evitar que o pior aconteça.
Comentários: Sinceramente, já joguei a toalha em relação a Marvel Studios. Se antes eu ficava empolgadíssimo e fazia de tudo para ser um dos primeiros a conferir os lançamentos nas telonas e nas telinhas, hoje, tanto faz, como tanto fez. Após ignorar propositalmente Mulher-Hulk: Defensora de Heróis, série que até hoje não tive vontade de dar um play para conferir, resolvi dar uma chance a Invasão Secreta, muito mais pelo carisma de Samuel L. Jackson, acompanhado aqui dos também ótimos atores Ben Mendelsohn e Don Cheadle, e das debutantes no UCM Emília Clarke e a oscarizada Olívia Colman. E acabei não sendo surpreendido por mais do mesmo que a Casa das Ideias vem entregando, principalmente no Disney Plus.
Pegar um saga icônica dos quadrinhos apenas na premissa e fazer uma adaptação infiel não era problema para a Marvel Studios. Capitão América: Guerra Civil, Thor: Ragnarok e a própria Saga do Infinito comprovam que é possível só usar as HQs como fonte de inspiração e entregar ótimos produtos. O que não ocorre em Invasão Secreta, consagradíssima saga que nas HQs têm os super-heróis como protagonistas absolutas, que em sua adaptação em live-action como minissérie coloca um teimosão e orgulhoso Nick Fury, o mesmo personagem responsável por criar os Vingadores justamente para defender a Terra de ameaças de proporções globais, para assumir a treta ele mesmo. E se essa premissa já não se sustenta, o fraco roteiro só piora tudo. É triste ver o desperdiço de alguns personagens fodas e, principalmente, atores de peso claramente no piloto automático, pois realmente reconhecem que o material não é bom. Agravado pela direção frouxa e preguiçosa de Ali Selim, que não exige nadinha do ótimo elenco que tem a sua disposição.
É bom sermos justos. No geral, Invasão Secreta não é uma bomba, muito menos é a pior série da Marvel como muitos estão dizendo. Mas, também não é mil maravilhas. A trama, que até tem potencial, acaba sendo arrastada, não despertando em nós o interesse, e até chega a nos entediar, como ocorreu no sofrível quarto episódio. Para uma série que se propõe ser de espionagem, sobram muito blá, blá, blá desnecessários e faltam ação e climão de espionagem. Sei que é pedir muito das atuais fases da Marvel, mas, neste ponto, custava se inspirar em Capitão América 2: O Soldado Invernal?
Enfim, Invasão Secreta é mais uma produção nem fede, nem cheira da Marvel Studios, onde as teorias de fãs e youtubers são infinitas melhores do que o produto entregue. Como já dito, não é nenhuma bomba, mas, também não é nada memorável, de tal maneira ao terminarmos de assisti os episódios (tenho dó de quem for maratonar, pois se foi difícil para mim que assisti semanalmente, imagina para quem for conferir de uma só vez), já nos esquecemos e não temos a mínima vontade de rever. Para quem nos acostumou a nos presentear com filé mignon e nos últimos anos vive dando carne de gato de segunda, deveria ao menos assar bem e entregar um churrasquinho digerível. Uma pena! Cotação: / Nota: 5,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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