= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção estadunidense e britânica de 2023.
Direção: Christopher Nolan.
Elenco: Cillian Murphy, Emily Blunt, Matt Damon, Robert Downey Jr., Florence Pugh, Josh Hartnett, Casey Affleck, Rami Malek, Kenneth Branagh, Benny Safdie, Jason Clarke, Aiden Ehrenreich, Scott Grimes, Kurt Koehler, Tony Goldwyn, Alex Wolff, Matthew Modine, Louise Lombard, James Remar, Gary Oldman, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Cinesystem Maceió em 22 de julho de 2023.
Sinopse: Baseado em fatos narrados no livro biográfico Oppenheimer: O Triunfo e a Tragédia do Prometeu Americano de autoria de Kai Bird e Martin J. Sherwin. A história de Robert Oppenheimer (Murphy), brilhante físico que durante a Segunda Guerra Mundial foi encarregado de ficar a frente do projeto que culminaria com a criação da bomba atômica.
Comentários: Antes de mais nada, quero esclarecer que não aderi a modinha do Barbieheimer, já que estou cagando para o filme da Barbie, logo, pretendo não assisti-lo. Sinceramente, nunca assisti a nenhuma animação baseada na icônica boneca da Mattel, e como o live-action que está bombando nas bilheterias, é claramente panfletário, só me fez criar mais ranço e falta de vontade de perder meu valiosíssimo tempo assistindo esse lixo ideológico embalado de cor-de-rosa. Como dizem os militantes esquerdistas, "se fere minha existência, eu serei resistência", portanto, não vou dar um centavo para assisti a mais um filme que ofende a nós homens gratuitamente apenas para lacrar. Talvez assista em streaming daqui algum tempo, apenas para ver o quão baixo os militantes foram, e talvez até escolhê-lo como um dos piores do ano. Feito o devido esclarecimento, vamos ao que interessa.
Que Christopher Nolan é um dos maiores diretores da sua geração é inegável. Por isso mesmo que apenas o seu nome conduzindo um novo projeto é o suficiente para despertar em nós o interesse por ele, mesmo que ele tenha alguns pouquíssimos tropeços na sua filmografia. De cara, seu novo trabalho, Oppenheimer, a princípio é fora do habitual, já que temos um drama de aproximadamente três horas de duração, baseado em fatos, e com a ação frenética dos seus filmes mais populares trocados por diálogos extensos e um climão de tensão quase ininterrupto, tomando conta de praticamente todo o filme. Talvez nas mãos de um outro diretor poderia render um dramalhão entediante, mas, Nolan sabe muito bem o que está fazendo, e com um parte técnica impecável (destaque principalmente para fotografia e som) e com auxílio de excelentes atuações e um trilha composta e bem conduzida por Ludwig Göransson, consegue nos envolver e prender nossa atenção do começo ao fim.
Também responsável pelo roteiro, Nolan adapta muito bem o livro biográfico em que se baseia, cumprindo magistralmente a função primordial de despertar em nós o interesse em conferi-lo. O roteiro passeia por vários momentos, indo e voltando na ordem cronológica, sem ser bagunçada e confusa, e ganha forças pelas excelentes atuações, com destaque para Cillian Murphy e Robert Downey Jr., ambos inspiradíssimos. O único leve tropeço acaba sendo justamente no anticlímax que acaba rolando após a espetacular sequência do teste da bomba atômica, onde a parte política e extensas sequências de blá, blá, blá e interrogatórios acabam evidenciando a barrigada do roteiro, deixando-nos a sensação que o filme tem pelo menos uma hora a mais do que deveria. Mesmo assim, Nolan e o pessoal da edição conseguem alternar muito bem os dois interrogatórios em linhas dos tempo opostas, evitando ao cairmos no tédio.
Com um gigantesco elenco estrelar, inclusive, com direito algumas participações, piscou, perdeu (destaque especialíssimo para Gary Oldman, irreconhecível "pra variar" como o presidente Harry Truman), Oppenheimer é um bom drama épico com doses generosas de suspense, parte técnica de encher os olhos, que nos envolve e despertar em nós o interesse de nos aprofundamos mais na história não apenas do cinebiografado, mas, de outras personalidades apresentadas. Nolan faz bonito, somando a sua filmografia, mais um ótima produção que vale a pena conferir e rever infinitas vezes. Cotação: / Nota: 8,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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