= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção brasileira de 2020.
Direção: Cininha de Paula.
Elenco: Suzana Pires, Marcelo Serrado, Cristina Pereira, Angélica Ksyvickis Huck, Heloísa Perissé, Tame Louise, Gaby Amarantos, Maria Clara Gueiros, Samantha Schmütz, Ricardo Pereira, Henri Castelli, Marcos Caruso, Otaviano Costa, Orlando Drummond, Izak Dahora, Fabiana Karla, Camilla Amado, Jane Di Castro, Sarajane, Ivete Sangalo, Lara Saad, Gominho, entre outros.
Blogueiro assistiu no streaming (Telecine Play) em 20 de novembro de 2020.
Sinopse: Adaptação da peça teatral homônima de Suzana Pires. Após anos casada com um amigo de infância (Serrado), Suzi (Pires) chuta o pau da barraca, pede o divórcio e passa a dar uma virada na sua vida, com a promessa feita a si própria de não deixar que nada, nem ninguém a atrapalhe de fazer o que quiser. Mas, essa liberdade não a impede de fazer uma merda atrás da outra.
Comentários: Se tem um ponto fraquíssimo dos filmes de comédia nacional é com a temática do empoderamento feminino, que tem tudo para render um bom e divertido filme (a trilogia De Pernas por Ar é um bom exemplo disso, mas infelizmente, acaba sendo uma exceção no nosso cinema) No geral, trazem eum elenco estrelar e talentoso desperdiçados, em tramas fraquíssimas bobinhas, muito sem graça, e ainda desqualificam os personagens masculinos, reduzidos ao ridículo escroto, exceto, obviamente, os bonitões, saradões, bem sucedidos e com grana. Por mais que um filme já no trailer entregue que é mais uma porcaria que traga esses clichês, ainda fico com uma pequena esperança de ser um exceção a regra, afinal, sou um grande entusiasta do nosso cinema. É o caso de De Perto Ela Não é Normal, filme que estava agendado para chegar aos cinemas, mas, por causa da pandemia acabou chegando diretamente no Telecine.
Mesmo sendo adaptada e estrelada pela própria autora da peça, Suzana Pires, que se divide em três personagens, o roteiro é fraco, traz uma trama ruim, abestalhada, repleta de furos e incoerências, que usa e abusa de todos os clichês citados, que acaba cometendo o único pecado mortal imperdoável de uma comédia: ser totalmente sem graça. Enfim, acredito que a peça teatral seja realmente muito boa, afinal, a premissa é interessante. Mas, o filme não funciona, e acaba sendo a mesma bosta de sempre, que mais parece um episódio esticadíssimo de um programa humorístico sem graça da Globo, e que mais uma vez desperdiça uma boa premissa e um grande elenco talentoso. Lamentável que os realizadores do nosso Cinema Nacional, não aprendam e vivam insistindo teimosamente nos erros. Cotação: / Nota: 0,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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