sexta-feira, 29 de maio de 2020

JUSTICEIRO TUPINIQUIM EXPANDIDO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

O Doutrinador - A Série.
Produção brasileira de 2018.

Direção: Gustavo Bonafé (diretor geral) e Fabio Mendonça (diretor de alguns episódios).

Elenco: Kiko Pissolato, Tainá Medina, Samuel de Assis, Carlos Betão, Natália Lage, Helena Luz, Gustavo Vaz, Tuca Andrada, Eduardo Chagas, Ricardo Dantas, Lucy Ramos, Natália Rodrigues, Ricardo Dantas, Eduardo Moscovis, Marília Gabriela, Helena Ranaldi, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (Space) e on-line (site Seu Seriado) em 28 e 29 de maio de 2020.

Sinopse: Adaptação da HQ homônima criada por Luciano Cunha. Miguel (Pissolato) é um dedicado agente federal, um dos melhores na sua função. Sua vida muda radicalmente quando ocorre uma tragédia família. Em luto e totalmente puto com o descaso das autoridades públicas do nosso país, uma bela noite ele parte para um acerto de contas com uma delas. A partir de então, chuta de vez o pau da barraca e passa a mandar corruptos para a terra do pé-junto, se tornando um vigilante que a imprensa nomeou como O Doutrinador.

Comentários: Com potencial para ser um grande marco do nosso cinema e introduzi-lo em grande estilo na atual fase de ouro das adaptações das HQs, O Doutrinador acabou sendo um grande decepção. E quando assisti no ano passado no canal Space, os dois primeiros episódios e constatar que a mesma é uma versão estendida do filme, confesso que perdi o interesse e deixei de acompanhar. Felizmente, na madrugada de ontem para hoje resolvi conferi-la por completo, e acabei constatando que trata-se de uma boa série, que dar um salto de qualidade a partir justamente do terceiro episódio, e que expande o universo do anti-herói tupiniquim. Mas, infelizmente, ainda mantém alguns problemas do filme em relação ao roteiro, que até conta com uma trama boa e melhorada, mas, prejudicada por alguns diálogos e situações patéticas, como também com as incoerências, conveniências, diálogos e situações patéticas (principalmente, nas sequências com os vilões), e ausência de aprofundamento dramático.

Apesar disso, é inegável que a série é consideravelmente melhor que o filme, e que ao contrário deste, não estragou o potencial. Conta com atuações que, se não são memoráveis, ao menos ão comprometem (muito mais culpa do roteiro que dos atores) e, principalmente, competentes sequências de ação, que não ficam atrás de nenhuma boa produção gringa do gênero, o que acaba entregando um boa série de ação, que envolve e mantém o nosso interesse do começo ao fim e nos empolga em vários momentos. Enfim, fiquemos na torcida que haja uma segunda temporada, e que os problemas sejam corrigidos. Cotação / Nota: 7,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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