segunda-feira, 25 de maio de 2020

EU, A PATROA, AS CRIANÇAS E O MEU NOVO PARCEIRO.

 = Excepcional. /  = Muito boa. /  = Boa./  = Regular. / = Fraca. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Máquina Mortífera - 3ª Temporada (Lethal Weapon - Season 3).
Produção estadunidense de 2018 e 2019.

Direção: Nick Copus, Claudia Yarmy, Steve Boyum, Rob Bailey, Kheesha Sharp, April Mullen, John Behring, Nathan Hope, Jay Chandrasekhar, Eric Laneuville e Matt Barber. 

Elenco: Damon Wayans, Seann William Scott, Keesha Sharp, Kevin Rahm, Jonathan Fernandez, Chandler Kinney, Dante Brown, Michelle Mitchenor, Jordana Brewster, Maggie Lawson, Shay Rudolph, Myketti Williamson, Paola Lazaro, Nishi Munshi, Thomas Lennon, Richard Roundtree, Daniel Bernhardt, entre outros.

Blogueiro assistiu on-line (site Seu Seriado) em 24 e 25 de maio de 2020.

Sinopse: Última temporada da série baseada na tetralogia homônima das telonas. Seis meses após perder seu parceiro e amigo Martin Riggs (Clayne Crawford nas temporadas anteriores), o veterano detetive da polícia de Los Angeles Roger Murtaugh (Wayans) está obcecado com a ideia que existe algo a mais por trás da morte de Martin. Seu caminho acaba cruzando com o do ex-agente da C.I.A. e policial de trânsito Wesley Cole (Scott), fazendo surgir uma nova parceria.

Comentários: Após a conturbada produção da temporada anterior, que acabou gerando a demissão de um dos protagonistas, a série de ação volta para se despedir melancolicamente numa temporada totalmente sem inspiração, que deixa a sensação que foi escrita de qualquer jeito e de forma preguiçosa, mesmo deixando algumas deixas para uma milagrosa quarta temporada (leia-se a formação de uma dupla policial feminina com potencial mas muito mal aproveitada, e o próprio final ligeiramente aberto), mesmo com o outro protagonista original declarar que não tinha interesse em continuar na série. Uma pena, pois, mesmo mexendo com a mitologia original ao matar Martin Riggs, a série prometia dar uma volta por cima. Afinal, uniu no protagonismo o eterno Michael Kyle de Eu, a Patroa e as Crianças (aliás, trejeitos e situações desta sitcom são usados nesta temporada derradeira) com o eterno Stifler Fodão de franquia American Pie (aqui num personagem bem mais contido que o citado figuraça e em outros parecidos como em EvoluçãoCara, Cadê o Meu Carro?Bem-Vindo à Selva e Premonição), que até tem uma boa química, mas que acaba sendo prejudicada pelos roteiros, que só ensaia um aprofundamento dos personagens, mas, acaba entregando uma mesmice genérica, repleta de clichês.

Apesar de ser uma temporada insossa e totalmente sem inspiração, não chega a ser totalmente ruim, pois, a ação e o humor em boa parte dos episódios garantem a diversão e nosso interesse. Sem falar que até entrega alguns momentos legais como no episódio que brinca ligeiramente com as séries policias oitentistas e com os próprios filmes da franquia, outro que brinca com o clássico Janela Indiscreta, e outro que conta com uma divertida participação especial do eterno Shaft, Richard Roundtree. No final das contas, sem exigir muito, dar para maratonar num boa, sem nos cansarmos, contanto que não levemos a sério, já que trata-se de uma satisfatória série descerebrada, bobinha e nada além disso. O que inegavelmente acaba sendo um lamentável fim para uma série que na sua temporada de estreia surpreendeu por ser boa e tão interessante quanto a sua fonte de inspiração. Uma pena! Cotação / Nota: 7,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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