sábado, 23 de julho de 2011

SUSTOS EM DOSE DUPLA NUMA NOITE DE CHUVA.

Filmes.
Sustos em dose dupla numa noite de chuva.

Noite chuvosa de uma quinta-feira de inverno, nada como ligar o aparelho de DVD e assistir dois filmes inéditos. tomando um delicioso e quentinho capuccino. Para esquentar ainda mais, alguns poucos sustos com suspense e terror. Como não sou egoísta, partilho com vocês os comentários sobre estes dois filmes.

MESMA HISTÓRIA, MESMO SUSTO.

O primeiro filme da noite foi Premonição 4, anunciado como último da franquia que para mim é a mais assustadora, do gênero, logo, a melhor e a mais divertida. Afinal, ao contrário de outras séries onde monstros, psicopatas ou monstros-psicopatas perseguem rapazes e moças bonitões, a franquia tem como vilã a própria morte. 

A história é a mesma dos filmes anteriores. Desta vez é Nick O'Bannon que, durante uma corrida de stock car, prever um gravíssimo e exagerado acidente, onde milhares de figurantes vão partir desta para uma melhor. Evidente que, "para variar", o rapaz entra em parafuso, o que acaba evitando que ele e meia-dúzia sobrevivam do tal acidente, e acabem se estrepando depois no decorrer do filme.

A única novidade do quarto filme da franquia é apenas que é o mais curto, já que poupou-se a tentativa de compreensão do plano da morte e como vencê-la, e já pula para ação (leia-se mortes tão patéticas e absurdas que em algumas cenas parece que estamos diante de uma paródia a um filme de terror).
Neste filme, a franquia começa a mostrar sinais de cansaço,inclusive repetindo algumas mortes grotescas de outros filmes. Mesmo assim, o quinto filme já está prontinho para ser lançado, chegando em nossas telonas brasileiras em setembro.

Apesar da história praticamente idêntica aos seus anteriores e os sinais de cansaço,  Premonição 4 mantêm o mesmo nível da franquia (apenas o primeiro é superior aos demais, gerando um empate técnico entre os demais), e, por incrível que pareça, mesmo com as cenas mais toscas e absurdas, e a sensação de "deja vu", consegue nos dar alguns sustos e torcer pelos mocinhos e mocinhas do filme. Afinal, acidentes mortais em cenários tão comuns e frequentados por nós como salão de beleza, oficina mecânica, lava-jato, shoping center, impossível não se arrepiar.


TÁ COM PENA, LEVA-A PARA SUA CASA.

Deixando de lado a podreira exagerada do terror onde a morte mata (perdoe-me o tosco trocadilho, eu não me contive), mas mantendo o mesmo nível de suspense, foi a vez de asssitir Caso 39, estrelado pela chata Renée Zellweger.

Na trama, Zellweger deixa de lado o seu habitual papel de mocinha atrapalhada de comédias românticas sem graça, em especial a chatíssima Bridget Jones, para viver uma assistente social, sem vida social (ops! outro trocadilho tosco), que ao se deparar com um caso onde os pais tenta matar  sua própria filha, se sensibiliza e resolve leva a pirralha para a sua casa. Mas, o que ela não sabia, que a tal mocinha, literalmente falando, é a peste.

O filme é um pouco arrastado, o que o torna um pouco chato. O roteiro é previsível, repleto de clichês. Zellweger não convence como a assistente social, mas não somente por culpa dela, mas de uma personagem fraquinha e insossa. Outro que pegou um personagem ruim foi o talentoso Bradley Cooper (da franquia Se Beber, não case! e de Esquadrão Classe A) que está totalmente perdido, sem ter o que fazer. Já a garota Jodelle Ferland nem assusta, muito menos convence na pele da emcapetada Lilith Sullivan.

Mas calma aí galera, o filme não é uma porcaria total, afinal, tem alguns momentos que assusta levemente, graças a uma trilha razoável, Caso 39 vale ser conferido pela curiosidade de ver Zellweger num papel fora do habitual. No geral, é um suspense classe "C", muito parecido com aqueles que são produzidos pela TV americana e que são exibidos no Supercine.



 Rick Pinheiro.
Cinéfilo.



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