Já vai tarde!
Após comentar sobre filmes de duas séries excepcionais exibidos na telinha, vamos aos comentários do novo filme nas telonas de uma franquia que, apesar de não gostar, tenho que admitir que marcou a história do cinema. Com Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2 encerra-se uma das franquias mais comentada e idolatrada da história do cinema, um fenômeno pop que não vemos desde de Star Wars.
Como já disse, e volto a dizer, a franquia não me agrada, mas, com a inauguração do Complexo Kinoplex, não me contive e resolvi conferi legendado e em 3-D, na sala 3 dos novíssimos cinemas. Afinal, o desfecho da chatíssima saga do bruxinho é a única novidade lançada aqui em Maceió, já que absurdamente ocupa 90% das salas de cinema de Maceió. Logo, por falta de opção, Harry Potter é a solução para a minha inauguração.
A trama dar continuidade ao filme anterior lançado em dezembro (comentário em: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com/2010/12/volta-ao-cinema-em-sessao-dupla.html) só que com um pouquinho mais de ação e suspense. Agora, é mostrado o desfecho de toda saga do bruxinho e cia que finalmente confrontam o seu arqui-inimigo Lorde Voldemort (Ralph Fiennes, o melhor ator em cena) e sua trupe das trevas.
Com um tom épico, que em alguns momentos lembra a excelente trilogia O Senhor dos Anéis, mas, evidentemente, sem o mesmo brilho, o filme tem todos os elementos de um último filme de um série, incluindo, citações e rápidíssimo flashback das aventuras anteriores, alguns dramalhões que fazem os mexicanos corarem de vergonha, o final feliz de alguns personagens, o trágico de outros, tanto heróis como vilões, que se ferram na batalha, e uma série de suspense que deixar para os últimos minutos o defecho do protagonista Potter.
O elenco destaque para Ralph Fiennes que mesmo com um maquiagem que o torna irreconhecível, dar um show de interpretação como Voldemort. Disparado, é o mellhor ator da franquia. Alan Rickman, desta vez supreende e emociona como Severo Snape. O mesmo não ocorre com os ótimos Helena Bonham Carter e Gary Oldman, ambos em rápidas aparições, totalmente perdidos e sem ter o que fazer na trama. Já o trio de protagonistas cumpre bem os seus respectivos papéis, apesar de visivelmente limitados. Apenas Daniel Radcliffe se destaca, agarrando com unhas e dentes sua última chance de interpretar Potter.
Os efeitos especiais como sempre são um show a parte, e, a cada filme da franquia, melhorados. Já o 3-D é dispensável, já que em boa parte do filme não causa impacto, apenas sendo evidenciados em pouquíssimos momentos, mais precisamente no clímax. Como o filme mantêm o clima sombrio do seu antecessor, o 3-D acaba despercebido.
No geral, Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2 cumpre seu papel e encerra com chave de ouro a franquia. Apesar que não me empolgou em nenhum momento e até fiquei entediado em algumas partes, ao contrário dos mais de 500 fãs da série que assistiram comigo na mesma sessão o desfecho da franquia, que vibraram, aplaudiram e até choraram com o desfecho da saga. Desfecho que, aliás, não significa dizer que é o fim, já que, pesar da série de livros ter sido encerrada, o final deste filme mostra discretamente uma vontade dos produtores de não querer parar por aqui e recriar a série.
Particularmente, torço para que seja o fim mesmo, pois, como detesto a franquia (algo que em breve tentarei mudar, a pedido de amigos, assistindo todos os filmes em DVD), fico aliviado, já que a salas de cinema serão desocupadas para outros filmes entrarem em cena. Adeus Harry Potter e companhia! Por mim, já vão tarde!
Rick Pinheiro.
Cinéfilo que ao contrário da maioria detesta a série Harry Potter.
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