domingo, 17 de dezembro de 2023

LIXO IDEOLÓGICO EMBALADO DE ROSA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Barbie.
Produção estadunidense e britânica de 2023.

Direção: Greta Gerwig.

Elenco: Margot Robbie, Ryan Gosling, America Ferrera, Kate McKinnon, Michael Cera, Ariana Greenblatt, Issa Rae, Rhea Perlmann, Helen Mirren (narradora), Will Ferrell, Hari Nef, Alexandra Shipp, Emma Mackey, Sharon Rooney, Ana Cruz Kayne, Kingsley Ben-Adir, Simu Liu, Ncutti Gatwa, Scott Evans, Jamie Demetriou, Connor Swindells, John Cena, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (HBO Max) em 17 de dezembro de 2023.

Sinopse
: Baseado na linha de bonecos da Mattel. A Barbie esteriotipada (Robbie) é uma boneca feliz com uma vida perfeita na Barbielândia. Quando as coisas começam a dar errado, ela resolve vim ao mundo real tentar resolver isso, levando na mala, o mala do Ken (Gosling).

Comentários
: Sinceramente, nunca gostei da personagem Barbie, e até hoje, não tinha assistido nem mesmo aqueles longas animados que de vez em quanto pintam na Sessão da Tarde. E com esses tempos chatos de cultura woke, minha falta de interesse ainda é maior, afinal, é impossível não perceber que a icônica boneca que atravessou gerações, seria usada no seu primeiro live-action como instrumento de panfletagem ideológica. O suficiente para realmente eu passar longe deste filme, o que só não foi possível, já que, infelizmente, foi o maior fenômeno do ano e o segundo de dois blockbusters que ultrapassaram a casa de US$ 1 bilhão de bilheteiras. E por desencargo de consciência, afinal, defendo que uma obra só deva ser taxada de boa ou ruim após ser conferida, dei um play e encarei esse filme que, desde o seu cartaz, já diz que não é para mim, apenas pelo fato de eu ser homem.

Sempre vou dizer que não sou contra os realizadores de um filme ou qualquer outra obra artística utilizaram para fazer a panfletagem das suas ideologias, desde que não comprometa o nosso entretenimento. Nesse sentido, Barbie é a maior sacanagem com o seu público, pois a preocupação em vomitar a cartilha é tamanha que acabam esquecendo da diversão. Apropria-se de uma personagem mega icônica, com uma legião de fãs nostálgicas de várias gerações para vomitar do primeiro segundo ao último do filme para vomitar toda cartilha ideológica. O roteiro é raso, com uma trama onde tudo rola apenas porque ele quer, e a cada segundo tem ter uma frase ou situação lacratória. Os atores até conseguem tirar leite de pedra e cumprem bem suas funções (ironicamente, num filme tão anti-homem, os destaques são Ryan Gosling e Michael Cera, que simplesmente roubam a cena com sua atuações caricatas). A parte técnica é impecável, realmente, de encher os olhos, e realmente é uma pena que seja apenas uma embalagem para um texto exageradamente panfletário.

Sem dúvida, o estrondoso sucesso foi pelo peso da personagem, afinal, famílias inteiras não pagaram um passatempo tão caríssimo como cinema para serem bombardeadas de panfletagem ideológica. Uma pena pois tinha tudo para ser um divertido besteirol, mas, acharam melhor militar a enésima potência. Totalmente sem graça, chato para adultos e mais ainda para as crianças já que não é um filme divertido, acredito que a provável continuação dificilmente irá repetir o mesmo feito homérico. Ou será que o público cairá de novo na bela embalagem e no peso de uma clássica personagem da cultura pop? Cotação Nota: 0,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário